Praias lotadas aumentam risco de covid-19 e conjuntivite; veja dicas
- Conjuntivite
Segundo o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto do Instituto Penido Burnier estudos mostram que o olho e uma das portas de entrada da covid-19.
- Conjuntivite
Queiroz Neto afirma que a doença mais frequente no verão é a conjuntivite. Olhos vermelhos, coceira, lacrimejamento, sensação de corpo estranho, ardência, fotofobia, visão embaçada e secreção nos olhos são os sintomas. A secreção varia conforme o tipo de conjuntivite: viral, bacteriana e alérgica.
Viral
O oftalmologista afirma que é o tipo mais comum de conjuntivite. Altamente contagiosa requer afastamento do trabalho por até duas semanas. Caracterizada por uma secreção viscosa e transparente, tem nas aglomerações e contato das mãos com superfícies contaminadas os maiores fatores de risco. Para reduzir o desconforto nos olhos a dica do médico é usar óculos escuros que também ajudam a diminuir a proliferação do vírus, tomar bastante água e aplicar compressas frias ao primeiro desconforto. Não desaparecendo em dois dias é necessário consultar um oftalmologista. O tratamento é sempre feito com colírio anti-inflamatório que só deve ser usado sob prescrição e acompanhamento médico. Isso porque, algumas fórmulas contêm corticoide que requer regressão da dosagem antes da interrupção do uso para não causar efeito rebote.
Outro risco da automedicação é usar por períodos longos. Isso porque pode provocar glaucoma ou catarata. O oftalmologista ressalta que em alguns casos é necessária a aplicação de laser para retirar da superfície do olho uma membrana formada pelo vírus que compromete a qualidade da visão.