Protagonista de vídeo erótico com dirigente chinês é presa,diz jornal

Vídeo levou a demissão de funcionários da cidade de Chongqing

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Vídeo de sexo vazou na internet | Reprodução
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A protagonista de um vídeo erótico que forçou a demissão de funcionários da cidade de Chongqing, no centro da China, foi detida acusada de extorsão, informa nesta quinta-feira o jornal "Southern Metropolis".

A acusada, Zhao Hongxia, foi detida em 31 de dezembro e se encontra em uma prisão de Chongqing, junto com outras duas mulheres que trabalhavam com ela e que, segundo as autoridades chinesas, ajudaram a realizar a emboscada aos funcionários.

O escândalo ficou conhecido em novembro, quando começou a circular na internet um vídeo no qual era possível ver Lei Zhengfu, que ocupa um alto cargo no distrito de Beibei, de Chongqing, mantendo relações com Zhao.

Lei foi cassado de seu cargo depois de alguns dias após uma investigação.

O jornalista que divulgou o caso, Zhu Reifeng, explicou que a mulher tinha sido contratada por uma empresa de construção que esperava conseguir uma licença rapidamente e gratuita.

A empresa, segundo Zhu, tentou posteriormente extorquir Lei com a gravação para obter novas vantagens.

Segundo informou a agência oficial "Xinhua", os empresários faziam parte de "um grupo delinquente" que "contratou mulheres para seduzir funcionários locais, gravou ocultamente seus atos sexuais e usou os vídeos como ferramentas de extorsão".

Por causa da divulgação dos vídeos, dez funcionários da cidade foram demitidos e um empresário, Xiao Ye, acusado de chantagem e extorsão por conta da armadilha.

O "Southern Metropolis" relata que Xiao falava com as mulheres e ordenava que gravassem os funcionários enquanto mantinham relações sexuais. Depois, enviava as fitas aos oficiais e fazia chantagem para obter lucrativas licenças.

De acordo com o jornal, Zhao afirma ter sido "recrutada" em 2008 sob engano, já que Xiao teria dito que era um homem de negócios de Hong Kong que necessitava ajuda para aumentar suas vendas.

Zhao defende ter sido "enganado" por Xiao, com quem iniciou uma relação e por quem "se sacrificou" em seu obscuro negócio, acrescenta o advogado da acusada, mas que lhe abandonou em 2009 após descobrir que tinha mais mulheres empregadas ao mesmo tempo.

"Zhao é uma vítima de si mesma", declarou ao jornal seu advogado, de sobrenome Zhang, que assegura que ela agora começou uma nova vida, está casada e é mãe de uma criança de um ano.



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