Raio-X revela larva 'comendo' cabeça de criança: 'Pode levar a óbito'

De acordo com o neurocirurgião, essa infecção é causada por uma larva que pode se alastrar e levar a pessoa a óbito. Criança foi internada com a lesão.

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Uma criança de sete anos foi internada com uma lesão causada por parasitas na cabeça, no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Devido à gravidade, o Conselho Tutelar da cidade afirmou que está investigando o caso, que segue em segredo de Justiça. As informações são do G1.

A menina foi internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Samambaia na última quinta-feira (3). Segundo a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), gestora da unidade, a criança ficou em atendimento médico no local até sexta-feira (4).

Na data, ela foi transferida via Central de regulação de Ofertas de Serviços de Saúde para o Hospital Irmã Dulce, onde segue com acompanhamento médico. A SPDM afirma não ter autorização para informar o estado de saúde da criança e os procedimentos médicos pelos quais ela será submetida.

Reprodução/Boca no Trombone

Segundo informações do Conselho Tutelar, a própria UPA que acionou a equipe, solicitando acompanhamento do caso. Um dos vizinhos da família da criança, que preferiu não se identificar, relatou que eles vivem em vulnerabilidade social e que a menina primeiro apresentou um ferimento aberto na cabeça, o que teria permitido a entrada do parasita.

De acordo com o neurocirurgião João Luis Cabral, essa larva chamada 'berne' é comum nos animais, mas pode ser transmitida ao ser humano. "Esse parasita normalmente aparece na população mais carente, com falta de saneamento básico, que não tem assistência médica".

Reprodução/Boca no Trombone

De acordo com ele, a berne se alimenta do tecido subcutâneo, muscular. "Essa larva que dá no couro cabeludo, dificilmente entra no cérebro. O que tem que ser feito nesse caso é uma cirurgia para limpeza, tirar todos os parasitas, lavar com o antibiótico, para poder retirar e fechar. Se não tratar, a infecção se alastra e pode ir consumindo o paciente, levando a pessoa a óbito", finaliza o médico.



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