Reconhecimento facial será testado em coalas por pesquisadores

Professor spera que a inteligência artificial acabe com a necessidade das revisões manuais de câmeras para determinar quais espécies usam tais passagens.

Coala são rastreados por chips | Reprodução
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Pesquisadores australianos vão testar um dispositivo de "reconhecimento facial" dos coalas para entender melhor seu comportamento e protegê-los, anunciou nesta quinta-feira (3) a Universidade de Griffit.

A equipe de pesquisadores quer aproveitar a inteligência artificial para reconhecer todos os marsupiais que utilizam as passagens de vida selvagem no estado de Queensland, no nordeste do país.

Passagens subterrâneas e pontes foram construídas em estradas movimentadas próximas aos habitats dos coalas para fornecer a eles uma rota mais segura, longe dos carros.

Pesquisadores usam chips de identificação para rastrear coalas. (Foto: Reprodução)

O professor associado Jun Zhou, que lidera o estudo piloto, disse que espera que a inteligência artificial acabe com a necessidade das revisões manuais de câmeras para determinar quais espécies usam tais passagens.

"Agora, com a inteligência artificial que vem se desenvolvendo a todo vapor, a tecnologia é eficiente o suficiente para reconhecer não só os coalas, mas cada indivíduo dessa espécie que usa essas passagens", disse.

Os pesquisadores já fazem uso de GPS e chips de identificação para rastrear os coalas.

A Universidade de Griffith disse que a equipe trabalhará com grupos de preservação ambiental para permitir que a inteligência artificial distinga cada marsupial com base em sua aparência e movimentos.

A expectativa é que os dados ofereçam uma compreensão maior de como os coalas usam as travessias da vida selvagem e se essas passagens poderiam ser melhor localizadas para proteger os animais.

Os coalas vivem ao longo da costa leste da Austrália, mas são vulneráveis à extinção, sendo vítimas das mudanças climáticas, perda de habitat, acidentes de carro e doenças.

Os enormes incêndios florestais que devastaram a Austrália em 2019 e 2020 contribuíram para o declínio da população.



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