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Suco de tomate pode ajudar a prevenir infertilidade nos homens

O estudo usou como voluntários 54 homens entre 26 e 50 anos

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Uma pesquisa conduzida por cientistas japoneses e publicada no Asia Pacific Journal of Clinical Nutrition concluiu que o suco de tomate ajuda a aumentar os níveis de esperma em homens inférteis ou com fertilidade reduzida

Combater a infertilidade talvez não seja uma causa tão perdida assim. Pelo menos é o que indica um estudo de pesquisadores do Centro de Infertilidade da Universidade Internacional de Saúde do Japão que concluiu que o suco de tomate ajuda a aumentar a contagem de esperma em homens que têm pouca ou nenhuma fertilidade.

O estudo usou como voluntários 54 homens entre 26 e 50 anos com níveis de esperma inferiores a 20 x 106/mL e/ou motilidade dos espermatozóides inferiores a 50%, que se encaixam em um quadro de fertilidade baixa ou de  infertilidade .

A um dos grupos de participantes, os cientistas deram 190 mL de suco de tomate com 30 mg de licopeno -pigmento vermelho com propriedades antioxidantes encontrado em alimentos como tomate, melancia e damasco - 12 semanas. Outro grupo recebeu apenas antioxidante e um terceiro não bebeu nada, serviu somente como controle.

Os níveis de esperma e de licopeno no líquido seminal foram medidos em intervalos de 6 semanas (uma vez antes, uma durante e outra depois do período de alimentação).

No final do estudo, os cientistas concluíram que o consumo do suco de tomate de fato ajudou os homens daquele grupo a aumentarem a motilidade do esperma (ou seja, a facilidade com que o esperma se move).

Porém, eles não afirmaram como funciona este processo de fato, embora admitam suspeitar que o licopeno esteja envolvido. Os cientistas disseram, na conclusão, que "pretendem conduzir um estudo interventivo em larga escala" para chegarem a resultados mais concretos.

Mas não é apenas o consumo regular de tomate que tem um impacto sobre a fertilidade masculina - e feminina também. Vários outros fatores alimentares estão envolvidos nessa questão, como explica a médica Maria Cecília Erthal, especialista em reprodução humana assistida do Vida - Centro de Fertilidade.

Por exemplo, o consumo excessivo de carboidratos e até mesmo de cafeína e bebidas alcoólicas podem interferir nesse aspecto da vida, reduzindo a qualidade e quantidade dos gametas (óvulos no caso das mulheres e espermatozóides no caso dos homens).

"A alimentação influencia no funcionamento do nosso organismo como um todo, inclusive dos órgãos reprodutivos. Bons hábitos alimentares contribuem para um funcionamento equilibrado do aparelho reprodutor", afirma a médica.



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