Vídeo de repórter nua coloca hotéis dos EUA na berlinda

Muitos hotéis passaram a reexaminar as garantias à privacidade dos hóspedes

Reporter flagranda nua en hotel | Divulgação
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A prisão de um homem por suspeita de ter gravado vídeos com a nudez da repórter da ESPN americana Erin Andrews abriu uma discussão nacional sobre os sistemas de segurança nos hotéis dos Estados Unidos. Muitos hotéis passaram a reexaminar as garantias à privacidade dos hóspedes.

"Isso foi um alerta para a indústria hoteleira", disse Peter Greenberg, autor de "Hotel Secrets from the Travel Detective", livro em que aponta os "segredos" dos hotéis.

Segundo o processo na Justiça do país, Michael D. Barrett, que foi preso na noite de sexta-feira (2) no aeroporto de Chicago por ter gravado as imagens da repórter, havia pedido para ficar no quarto vizinho ao de Andrews em Nashville. Foi assim que ele conseguiu fazer um furo na porta do quarto dela e gravar as imagens em que ela aparece nua.

Até a exposição do escândalo envolvendo a repórter, a maioria dos hotéis atendia aos pedidos de quartos vizinhos sem questionamentos. "Está no DNA da cultura da indústria hoteleira a tentativa de satisfazer os pedidos dos hóspedes por quartos vizinhos", explicou o presidente de uma empresa de consultoria em hospitalidade e tecnologia, John Burns. Sem uma padrão nacional, são poucos os hotéis que perguntam ao hóspede se ele aceita que alguém que pediu fique no quarto vizinho.

Segundo Burns, o caso do vídeo mostrando a repórter deve fazer com que os hotéis discutam melhor esta política. O diretor da Associação Americana de Hotel e Hospedagem, Joe McInerney, confirmou que o grupo enviou um informativo aconselhando que os procedimentos de privacidade dos hóspedes fosse revista.

Prisão

Michael David Barrett foi preso quando chegava de Buffalo, Nova York, de acordo com o FBI. Segundo a polícia federal americana, ele é acusado de ter "espionado" Andrews para conseguir as imagens. Depois, teria tentado vender os vídeos para o website TMZ e de ter publicado as imagens na internet.

Várias TVs e jornais americanos mostraram trechos dos vídeos em julho. A jornalista agradeceu o trabalho da polícia no caso, afirmou estar aliviada e disse que espera que o caso possa ajudar outras vítimas de golpes semelhantes.



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