Agredido em livraria com taco de beisebol passa por cirurgia

O designer estava agachado, com um livro nas mãos, quando o agressor se aproximou em silêncio

Jovem foi agredido com taco de beisebol | Divulgação
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O designer Henrique de Carvalho Pereira, de 21 anos, que foi agredido com um taco de beisebol na tarde desta segunda-feira (21) dentro da Livraria Cultura, em São Paulo, passava por uma nova cirurgia na manhã desta terça-feira (22) no Hospital das Clínicas. O suspeito da agressão, o personal trainer Alessandre Fernando Aleixo, de 38 anos, foi transferido nesta madrugada para o 2º Distrito Policial, no Bom Retiro, na região central de São Paulo.

O jovem havia sido submetido a uma cirurgia na noite de segunda. Mas os médicos decidiram por um novo procedimento após a realização de uma tomografia. Por volta das 7h50, ele estava no centro cirúrgico. Pereira sofreu traumatismo craniano e caso dele é considerado grave.

O designer estava agachado, com um livro nas mãos, quando o agressor se aproximou em silêncio e o atacou com golpes na cabeça. Uma testemunha presenciou a agressão e chamou um policial militar, que negociou a rendição do suspeito. O personal trainer foi preso e encaminhado ao 78º Distrito Policial, nos Jardins. Ele irá responder por tentativa de homicídio.

Essa é a terceira vez que o suspeito é preso. Em 2007, ele foi processado por danos materiais. Em abril do ano passado, ele acabou detido após destruir, com um taco de beisebol, a vitrine de vidro da mesma loja. A ação assustou clientes e funcionários, mas ninguém ficou ferido. Na ocasião, ele foi liberado após assinar termo circunstanciado.

A mãe do homem de 38 anos disse que o filho insiste em afirmar não ter cometido o ato violento. "Ele diz que não fez nada", afirmou Judith Machado Aleixo, na delegacia, após conversar com o filho. Ela disse ainda que o homem estava tomando medicamentos nos últimos tempos, mas não sabe para quê. Chorando muito, a mãe lamentou que "outra família estivesse envolvida com isso e sofrendo tanto".

A Livraria Cultura diz não saber o motivo da agressão. A polícia suspeita que ele tenha escolhido a pessoa ao acaso. A agressão ocorreu em uma loja localizada no prédio do Conjunto Nacional. No local, são vendidos livros de arte e culinária.



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