Famoso por polêmicas, Mr. Catra diz que sexo com camisinha é “pecado”

Catra diz fumar maconha desde os 30 anos.

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No reinado do funk carioca, Mr. Catra, 43 anos, é quem dita as regras. O status vem com a média de 40 shows por mês e o maior cachê do batidão, pelo menos R$ 30 mil por apresentação. Em alta, representa o funk na gravação do clipe da Olimpíada, ainda vai produzir uma linha de óculos com a sua marca ? alguns serão até de ouro ?, vai lançar um jogo de videogame no fim do ano ? no qual será possível viver o dia a dia do cantor ?, e vai gravar um CD cantando samba.

Esse, inclusive, era o motivo da entrevista, mas Catra resolve falar o que pensa e não tem pudores em dar a sua opinião sobre drogas, religião, dinheiro e sua opção pela poligamia. Para começar, entre um ?tá ligado? e outro, Catra, que diz fumar maconha desde os 30, se posiciona a favor da descriminação das drogas ? ele defende a legalização de todas elas. ?Se você parar para pensar em quanto ganha o tráfico e quanto se gasta em investimento com segurança pública, a conta mais sensata seria liberar, controlar e tributar. A gente deixaria de gastar essa fortuna com segurança e daria emprego para traficante, que viraria trabalhador de ?coffee shop??, metralha.

Ele não liga para o posicionamento da Igreja diante de uma possível liberação. ?Então, por que a Igreja é chata para c..., temos que deixar nossos policiais morrendo na rua e as crianças vivendo nesse meio? É melhor estudar para ser trabalhador de ?coffee shop? do que ganhar um revólver para virar traficante?, rebate.

Mas Catra, essa liberação também acontece com seus filhos? ?Não. Isso é uma coisa que vem com a idade, depois de criar responsabilidade. Primeiro você forma o caráter, depois vê se quer beber, fumar...?, filosofa. Se a fumaça é proibida, quando o assunto é sexo, Catra é liberal e fala abertamente, inclusive sobre preservativo.

"Transar de camisinha é pecado"

?Eu sou hebreu. Transar de camisinha é pecado. A gente faz amor. A palavra mais sagrada, depois de Deus, é gozar. Porque é do gozo que vem a vida. Gozar na camisinha é fornicação?, polemiza. Com quatro mulheres, duas concubinas, 21 filhos (duas mulheres estão grávidas) e a pitbull Verônica para cuidar, sustentar a casa não é barato. A compra de mês não sai por menos de R$ 9 mil. Isso é cosquinha para o cantor. Sua única preocupação é a segurança das crianças. Para ficar tranquilo, mandou instalar câmeras de segurança, que nem ?BBB?.

Quando está sozinho, Catra não tem medo. Ele anda sem segurança e odeia carros blindados. Acostumado a subir o morro desde a adolescência, ele diz que nunca teve problema em comunidades e que, se for preciso, conversa com traficante numa boa. ?No funk, não tem discriminação. Você conhece traficante e polícia. Às vezes, você até sabe que ele é bandido, mas no Rio, quem não é conivente, é convivente. E se você é conivente, você é associado. E se você é associado, você é acusado de formação de quadrilha?, sentencia o funkeiro.

Sem medo de ser acusado de apologia, Catra segue fazendo seus shows e preparando seu CD de samba. Hoje, ele sente saudades do ritmo soul de antigamente. ?Gosto de escutar samba de salão, para dançar. Curto mais um suingue, Bebeto, Ben Jor. Um negócio que antigamente rolava à pampa, mais conservador, da época da gafieira?. Tá ligado?



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