Aprenda a escolher o creme certo

Personalização e preço são critérios levados em consideração na hora da compra

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 Uma visita ao dermatologista é o suficiente para descobrir que o creme antirrugas, o protetor solar, o clareador de manchas e outra lista de cosmecêuticos (ou dermocosméticos) - cosméticos de ação terapêutica - podem ser encontrados nas prateleiras ou elaborados nas farmácias de manipulação especializadas. Mas na hora de comprar o potinho surge a pergunta: vale mais optar pela fórmula manipulada ou pela versão industrializada do cosmético?

Em geral, a resposta é: depende. "A escolha está associada ao perfil clínico de cada paciente entre outros fatores, como prazo de validade e preço", avalia a dermatologista Marcelo Bellini, diretor da clínica Corpo em Evidência, de São Paulo.

O especialista nos ajuda a elencar as características que diferenciam os dois tipos de produtos. Personalização os cosméticos industrializados são desenvolvidos em larga escala, ou seja, devem atender necessidades de determinados tipos de pele , mas visando abranger uma grande fatia de mercado de consumidoras que se enquadrem naquele perfil.

Como são feitas em pequena escala, as versões manipuladas podem ser mais criteriosas e utilizar ativos e concentrações direcionados para cada paciente. "O médico consegue adequar uma fórmula, por exemplo, para uma pele de alguém que é tabagista, e por isso precisa de mais nutrientes, que é acneica , e vai precisar de mais tensores e menor hidratação", exemplifica Bellini. "Dessa forma, os manipulados conseguem atender com maior precisão às expectativas dos pacientes." Prazo de validade normalmente, os manipulados têm uma vida útil curta. "Duram cerca de um mês, enquanto os industrializados chegam a um, dois anos ou mais", diz Belinni.

A indústria cosmética consegue trabalhar com conservantes mais poderosos o que também acaba encarecendo o produto. Os manipulados são normalmente produzidos com conservantes naturais. "Porém, em ambos os casos, vale o alerta para verificar o uso de parabenos e derivados de petróleo na formulação, cujos estudos aos danos causados à pele, como alergias , ainda são inconclusivos", recomenda Bellini. Ingredientes as versões manipuladas podem trabalhar com uma gama maior de novidades no que diz respeito aos princípios ativos.

Já a indústria, devido ao investimento no desenvolvimento de um produto, prioriza ativos consagrados e que possam sobreviver no mercado por no mínimo dois ou três anos. Os produtos manipulados também dependem da capacitação de um profissional que domine a tarefa da alquimia, ou seja, combinar todos os ingredientes da fórmula sem que um possa alterar ou anular o efeito de outro.

"O dermatologista deve saber associar ativos e prever a sua compatibilidade", avalia Bellini. "Tensores do chamado efeito cinderela , como tensine e raffermine, quando ligados ao dermorelaxante argilerine, são ativos que competem entre si na mesma formulação, por exemplo." Custo Via de regra, os cosméticos industrializados têm maior preço que os manipulados. Aí, vários motivos entram na conta. O uso de conservantes mais potentes; o cheirinho perfumado; o investimento da indústria que foi dedicado para desenvolver o produto, o valor da marca e até o design da embalagem.



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