Ney Matogrosso lança Bloco na Rua

Álbum sobe hoje nas plataformas digitais, junto com o DVD, que estreia no canal You Tube do artista

Ney Matogrosso | Marcia Hack
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Depois de mais de 5 anos ininterruptos à frente da turnê “Atento aos sinais” - temporada longa até para os seus padrões -, Ney Matogrosso lança hoje, no formato digital, álbum e DVD Bloco na rua (Som Livre/MP,B discos), espetáculo que estreou em janeiro de 2019 e já é um estrondoso sucesso de crítica e público.

O álbum reúne 20 canções (disponível a partir de hoje nas plataformas digitais) e o DVD poderá ser assistido na íntegra neste final de semana (de 22 a 24/11), no canal You Tube de Ney Matogrosso: futuramente, os vídeos serão disponibilizados novamente, um a um.

Gravado em julho deste ano, o DVD partiu de uma concepção que o aproxima de um registro cinematográfico. “O Felipe Nepomuceno, que dirigiu o DVD, teve muita liberdade. O que a gente vê não é a reprodução de um show, apenas, mas uma outra coisa, muito interessante. Tanto que eu fiz para o Felipe e sua equipe gravarem, não para uma plateia. Eles tiveram total liberdade de entrar e filmar como nunca ninguém filmou. O resultado está mais para cinema do que para o registro de um show, o que me agrada muito”, pontua Ney.

Formado por canções em sua maioria lançadas na barra pesada da década de 1970, como o tema de Sergio Sampaio citado no título do espetáculo (de 1972), o repertório ganha unidade no roteiro traçado por Ney Matogrosso, há mais de um ano. “Nunca fiz discursos politizados nos meus shows, não faço política partidária: as letras das canções dão os seus recados”.  Além da já citada “Eu quero é botar meu bloco na rua”, “Jardins da Babilônia”(Rita Lee e Lee Marcucci), “A Maçã”(Paulo Coelho/Marcelo Motta/Raul Seixas), “Álcool (Bolero Filosófico), do DJ Dolores ,“O Beco” (Herbert Vianna/Bi Ribeiro), “Pavão Mysteriozo” (Ednardo) e "Mulher Barriguda”, do primeiro álbum dos Secos e Molhados, de 1973 (Solano Trindade e João Ricardo), estão na seleção.

Chico Buarque, presença constante na discografia de Ney, aparece em dois momentos: como versionista de “Yolanda”, clássico do cubano Pablo Milanés, e em “Tua Cantiga” (parceria com Cristóvão Bastos). Duas canções foram pinçadas do compacto duplo Ney Matogrosso e Fagner, de 1975: “Postal do Amor” (Fagner/Fausto Nilo/Ricardo Bezerra) e "Ponta do Lápis” (Clodô/Rodger Rogerio). De Itamar Assumpção surgem “Já sei” (Alzira Espíndola/Alice Ruiz/Itamar) e “Já que tem que” (Alzira/Itamar). “Como 2 e 2”, de Caetano Veloso, Ney nunca havia cantado; já “Sangue Latino”, sucesso dos Secos e Molhados, ganhou arranjo mais pop.  

O figurino é do estilista Lino Villaventura e a banda afiada a mesma que o acompanha há 5 anos: Sacha Amback (direção musical, arranjos e teclados), Marcos Suzano e Felipe Roseno (percussão), Dunga (baixo), Mauricio Negão (guitarra), Aquiles Moraes (trompete) e Everson Moraes (trombone).

Dirigido por Felipe Nepomuceno, com direção de fotografia de Pablo Baião, o DVD dialoga e interage com a luz criada por Arthur Farinon e Juarez Farinon, e com o vídeo-cenário do espetáculo, de Luiz Stein e Marcus Paulista.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES