Piauí é cenário de documentário ‘Kaandango 1: Nordeste Expandido’

A pesquisa, sob a coordenação de Alexandre Gomes, antropólogo e professor da UFPE, traz a parte histórica feita por Helane Tavares, e a geográfico-cartográfica, por Samuel Oliveira.

Pedra Furada | Chico Rasta/MTur
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‘Kaandango 1: Nordeste Expandido’ é o nome do documentário em estilo road movie, com roteiro e direção de Philip Bandeira, que se passa no Estado do Piauí, seguindo pelos estados de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Maranhão, Ceará, Tocantins e Goiás, terminando no Distrito Federal.

A pesquisa, sob a coordenação de Alexandre Gomes, antropólogo e professor da UFPE, traz a parte histórica feita por Helane Tavares, e a geográfico-cartográfica, por Samuel Oliveira.

Museu do Homem Americano (Foto: Chico Rasta/MTur)

Será um longa-metragem sobre migração, ancestralidade e memória na formação do Nordeste do Brasil. Através da estratégia de road-movie, um jovem cineasta busca investigar e descobrir sua própria genealogia e reconstituir as rotas de migrações familiares em quatro séculos de colonização.

Parnaíba (Foto: Chico Rasta/MTur)

Trata-se de uma cartografia afetiva que será traçada em quatro mil quilômetros de estradas, enquanto, em paralelo, uma plataforma on-line colaborativa expande a realização audiovisual para o suporte virtual. “A linguagem propõe combinar peripécias de viagem e fluxo de consciência, cinema direto/verdade e performance, dispositivo e acaso, tensionando as fronteiras e fluxos entre documentário, ficção e vídeoarte”, diz Alexandre Gomes.

Será o primeiro longa do diretor Philipi Bandeira, que conta com financiamento parcial da Secretaria de Cultura do Ceará, através da seleção no XIII Edital de Cinema e Vídeo. Bandeira dirigiu o média-metragem ‘Espelho Nativo’ (prêmio DocTv Brasil IV) e cinco curtas, entre a participação em mais de 20 filmes e a produção de exposições fotográficas. Sua origem vem de duas famílias piauienses Bandeira (Pedro II e Domingos Mourão) e Lustosa (Alto Longá e Esperantina). Morando no Ceará, onde atua como professor e pesquisador, se dedica às culturas indígenas e nordestinas, no momento, realiza pesquisa de caráter histórico, geográfico-cartográfico e genealógico, coordenada por Alexandre, com investigadores das áreas de história, cartografia e genealogia, que fornecerá subsídios para a produção e realização das filmagens do longa documentário, previstas para iniciarem-se em junho de 2020.

Luís Correia (Foto: Chico Rasta)

Esse plano de pesquisa é uma etapa anterior à pré-produção e vale destacar que essa coleta de informações será realizada por profissionais com experiência na realização de pesquisas sociais e sistematização de relatórios, análise e compilação de dados documentais diversos, mais especificamente, de fontes de naturezas histórica, antropológica, geográfica/cartográfica e genealógica.

A pesquisa fundamentará, assim, a abordagem de personagens e locais, assim como possíveis redefinições do roteiro e dos itinerários de viagem. Possui, portanto, uma dinâmica de pesquisa aplicada à produção do documentário, destinando-se a fundamentá-lo com informações e conteúdos de caráter histórico, antropológico, arqueológico, geográfico, cartográfico, dentre outros.

Se tudo estiver dentro do previsto, muito em breve o Piauí estará sendo mostrado em ‘Kaandango 1: Nordeste Expandido’.



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