Websérie vai mostrar o dia a dia de brasileiros na Antártica

Projeto, que tem apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, terá 18 episódios, que serão veiculados na Internet

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Série | Divulgação Marinha do Brasil
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Já imaginou conhecer o dia a dia dos oficiais do Exército e da Marinha e dos cientistas que trabalham na Antártica? Essa é a proposta do projeto Antártica Terra de Todos, que irá mostrar como vivem os brasileiros na estação Comandante Ferraz. O projeto tem apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cidadania, por meio da qual pode captar até R$ 2,9 milhões com patrocinadores.

Idealizadora da iniciativa, a produtora Patrícia Azevedo comenta que sempre quis produzir algo para o público jovem, com conteúdo. “O Brasil tem tanta coisa boa, tanta coisa legal. Eu sempre tive a vontade de fazer um projeto com conteúdo para o brasileiro, para a turma jovem. Então, quando eu recebi o convite para ir à Antártica, eu pensei: é o projeto-piloto para fazer essa websérie. Nós precisamos mostrar o que o Brasil faz dentro e fora do território nacional, de uma forma que tenha conteúdo para os jovens, que gere o interesse deles”, comenta.

A proposta é produzir 18 episódios, com duração entre 6 e 10 minutos. Diversos temas serão tratados, como a importância da Antártica no equilíbrio climático mundial e as pesquisas realizadas pelo Brasil, nos campos da oceanografia, biologia, glaciologia, meteorologia e climatologia. A série também irá abordar a reconstrução da Estação Comandante Ferraz, que é o quartel-general da Marinha do Brasil no local. A estação fica localizada na Península de Keller, na Ilha Rei George, em uma das regiões mais próximas da América do Sul.

O projeto também prevê a publicação de um livro bilíngue, em português e inglês. A edição impressa terá um resumo dos conteúdos da série e tiragem de 2 mil volumes que serão distribuídos, de forma gratuita, para escolas e outras instituições.

Para todos

A fim de garantir o acesso de pessoas com deficiência auditiva e visual à websérie e ao livro, ambos terão recursos de acessibilidade. Todos os episódios terão tradução em libras ou legendagem. Já o livro contará com uma edição em áudio, para que pessoas com deficiência visual também possam ter acesso ao conteúdo.

Já foram produzidos quatro episódios-pilotos da série, que estão disponíveis no canal do projeto no Youtube. O projeto também tem um perfil no Instagram.

Captação

O projeto ainda está em fase de captação de recursos junto a patrocinadores e a expectativa é de que as gravações sejam feitas até março do próximo ano, aproveitando o verão antártico, que é o período em que se pode visitar o local. Outra possibilidade é fazer as gravações no próximo verão, em novembro de 2020.

Lei Federal de Incentivo à Cultura

A Lei Federal de Incentivo à Cultura contribui para ampliar o acesso dos cidadãos à cultura, uma vez que os projetos patrocinados devem oferecer uma contrapartida social. Ou seja, se quiserem contar com o apoio da legislação para captar recursos, eles têm que distribuir parte dos ingressos gratuitamente e promover ações de formação e capacitação junto às comunidades – as chamadas contrapartidas sociais.

Por meio do mecanismo, criado em 1991 pela Lei 8.313, empresas e pessoas físicas podem patrocinar espetáculos, exposições, shows, livros, museus, galerias e várias outras formas de expressão cultural. O valor investido, total ou parcial, é abatido do imposto de renda. (Da Secretaria Especial da Cultura)



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