Atriz diz não se sentir tranquila em cenas de nudez e sexo

Guilhermina Guinle fala sobre as cenas de nudez em “O Astro”

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Tirar a roupa diante das câmeras não é uma situação das mais confortáveis, mas Guilhermina Guinle, que vive a Beatriz, em O Astro, tem passado pelo desafio com louvor. Na trama de Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro, adaptação da obra de Janete Clair, a sensualidade da atriz tem vindo à tona em cenas picantes de sexo, como as que ela tem feito com Humberto Martins, o malandro Neco, ou a que protagonizou com Marco Ricca, o Samir, no segundo capítulo, em que apareceu com os seios de fora.

"Tudo é tratado com muita seriedade. Lido com isso de forma tranquila. Quando sinto que a cena não é gratuita e tem importância para a personagem, digo: vamos fazer. Isso faz parte da vida. As pessoas andam nuas em casa, não transam de roupa", diz.

Apesar de não se incomodar em fazer cenas de sexo, a atriz afirma que não é só entrar, ficar nua, beijar e sair. "Tenho vergonha e timidez, sim", admite. "Mas enxergo isso de uma maneira profissional, e a vergonha passa", acrescenta ela, que ressalta o cuidado do diretor Mauro Mendonça Filho. "Ele conversou comigo, depois com o Marco. Tirou todo mundo do estúdio e pôs um pano preto, fechando o ambiente. Isso ajuda, dá mais segurança ao ator", conta.

A transa do segundo capítulo colocou o nome de Guilhermina no topo dos assuntos mais comentados do Twitter. Da noite para o dia, ela virou a musa das redes sociais. Apesar da enxurrada de comentários sobre seu corpo, a atriz garante não ter ficado impressionada com a repercussão, mas não nega que ficou feliz.

"Receber elogios em qualquer sentido, estético ou profissional, é sempre bom. Mas não dá para levar isso a sério", analisa.

Aos 36 anos, com 54 kg e 1,65 m, Guilhermina acabou de fazer um ensaio sensual para a revista Alfa. Ficou bem na foto, mas não se julga capaz de opinar sobre a própria sensualidade. "Se me acho sexy, sensual? Pergunta difícil. As pessoas é que têm de achar ou não. Tem gente que é sexy e não é bonita, e gente que é linda mas não tem apelo sexual. Admiro a beleza física, mas prefiro pessoas mais interessantes, inteligentes, charmosas", teoriza.

Posar nua para uma revista masculina não está em seus planos. "Já fui convidada. Acho que não combina comigo, com minha vida. Isso é uma coisa que a pessoa faz por dinheiro ou por vaidade", argumenta. "Na TV, são só alguns segundos de nudez, faço uma personagem. Depois, as pessoas esquecem. Na revista, não me sentiria bem, ficaria exposta. Nada contra quem faz. Comprei a revista Playboy com a Galisteu e adorei", completa.

Assim que terminou de gravar Ti-ti-ti, em que fez a vilã Luísa, Guilhermina começou a fazer as leituras de texto de O Astro. Teve menos de um mês de férias. "Adoro trabalhar. Esse é um projeto em que acredito e gosto de tudo", diz ela, que estreou em Antônio Alves, Taxista, do SBT, em 1996.

Como aparece sem roupa em muitas cenas, a atriz tenta manter a boa forma com malhação, apesar de ter pouco tempo por causa das gravações. "Faço RPG, pilates e caminhada. Vou à academia de vez em quando. Sou vaidosa na medida do cabível. Gosto de me cuidar, é importante para a profissão. A TV dá sempre uma engordadinha na gente", alega.

Os homens da vida de Guilhermina

Recém-separada do ator Murilo Benício, após cinco anos de relacionamento, Guilhermina Guinle jura estar passando por um ótimo momento pessoal e profissional. Sobre o ex, ela é só elogios: "Ele tem muito humor. Nós nos divertíamos muito. Ria desde que acordava até a hora de dormir".

Além de Murilo, ela foi casada com o cantor Fábio Jr. e o ator José Wilker. Na avaliação da atriz, o saldo de seus relacionamentos é positivo. "Tive sorte, porque foram três homens diferentes e interessantes, que me completaram em cada fase da minha vida", diz. Com brilho nos olhos, ela lembra a paixão por Fábio Jr.: "Ele era mais velho, tinha 39 e eu, 18. Viajávamos pelo Brasil fazendo shows. Foi uma época fascinante. Era uma paixão intensa, daquelas que a gente acha que vai morrer".

Com José Wilker, Guilhermina ganhou maturidade. "É um cara culto, inteligente. Me deu outra percepção da vida, me tornou uma pessoa mais interessada pelo trabalho", conta.

Apesar de solteira, a loura garante não estar à procura de um novo amor. "Gosto de estar casada, de dividir a vida com alguém. Mas nunca busquei nada, nem o amor. Essas coisas sempre aconteceram comigo de uma maneira inesperada", afirma.

Para ela, a felicidade na vida a dois depende do equilíbrio entre amor, admiração e respeito à individualidade do outro. O sexo, claro, também é ingrediente indispensável. "Numa escala de zero a dez, a importância do sexo é dez. Mas nove pode ser bom também (risos). É uma mistura de amizade, amor, com o lado sexual", ensina.



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