Veja as justificativas que Rodolffo usa para normalizar o racismo - “Meu pai tem cabelo igual”

Após o jogo da discórdia, o cantor continuou tentando justificar comparando a si mesmo e pessoas da sua família a João, normalizando o racismo. - “Meu pai tem cabelo igual”

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“Meu pai tem cabelo igual”

Em sua vez de falar, Camilla defendeu João e disse que a fala de Rodolffo a fez mal. "O que cansa a gente não é essa coisa de você não saber o que é. As justificativas sempre são essas e eu realmente entendo que você não tenha falado para magoar", apontou a influenciadora. Rodolffo a interrompe, questionando: "Camilla, o cabelo do meu pai é igualzinho o do João. Se fosse pra machucar, eu queria machucar o meu pai?".

"Eu sei, eu entendo que as vezes a intenção não é magoar. Mas magoa", rebate a carioca. "Mas a intenção não foi! Você acha que eu faria uma coisa de maldade? Cabelo do meu pai é igualzinho dele", volta a repetir o goiano. Ainda que não tenha sido intencional, o comentário do cantor sobre João reforçou um estereótipo racista. Ter parentes ou se relacionar com negros não isenta alguém de ter falas ou atitudes racistas.

Pelo contrário, ter família inter-racial ainda pode permitir casos de racismo, pois tem uma hierarquia, como apontou Lia Vainer Schucman, doutora em Psicologia Social pela USP, em reportagem de Universa em 2019. Um ano antes, Anhamona de Brito, doutora em Difusão do Conhecimento pela Universidade Federal da Bahia e ativista de Direitos Humanos, que já atuou como Superintendente de Direitos Humanos do Governo da Bahia, fez um alerta em Universa: "Ter negros e gays como amigos ou parentes não faz com que o preconceito e a discriminação se dissolvam no ar".



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