Veja as justificativas que Rodolffo usa para normalizar o racismo - Comparou a situação a ter “canela fina”

Após o jogo da discórdia, o cantor continuou tentando justificar comparando a si mesmo e pessoas da sua família a João, normalizando o racismo. - Comparou a situação a ter “canela fina”

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Comparou a situação a ter “canela fina”

Ainda na conversa com Camilla, Rodolffo afirmou que costumam "brincar" com ele em relação a ter as panturrilhas magras. Se ele achou ruim, eu concordo, mas se fosse pra contrariar uma classe, se eu soubesse que contrariaria, cara... Brincam comigo. Eu não apelo com brincadeira, eu sou magro, tenho as canelas finas, o povo brinca que eu tenho."

"Eu também tenho canela fina, isso é outra questão", rebateu Camilla. Mais uma vez, Rodolffo comparou situações que não são comparáveis. O comentário sobre o cabelo de João está relacionado a racismo estrutural, ou seja, a distinção histórica entre brancos, negros e indígenas que favorece o primeiro grupo. Seu corpo, seja ele magro ou não, diz respeito a alimentação, biotipo e uma cobrança estética.

Ainda que possíveis brincadeiras sobre sua panturrilha tenham magoado Rodolffo, são situações extremamente distintas. Além de mexer com pontos profundos como autoaceitação e autoestima, a fala do sertanejo reforça um estereótipo ao comparar uma pessoa negra a um "homem das cavernas", como explicado ali em cima.



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