Carol Castro: “Acredito no amor, sou romântica, não sou melosa”

Em entrevista, a atriz afirma sonhar com papel de protagonista e carreira internacional, mas pondera: “Sou pé no chão”

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Além de considerar Dona Flor o divisor de águas de sua carreira, Carol Castro, 28 anos, pode dizer que a personagem também marcou sua vida pessoal.

Durante os dois anos em que viveu no teatro a fogosa viúva de Jorge Amado, em "Dona Flor e Seus Dois Maridos", a atriz conheceu e se casou com o ator Marco Bravo, colega de elenco. Dois anos depois, em 2010, já com a peça fora de cartaz, separou-se.

?Somos amigos?, diz. No ar como a Jacira de "Amor Eterno Amor", sua oitava novela, a atriz recebeu o repórter Pedro Moraes e respondeu às perguntas enviadas pelos leitores ao site de QUEM. Ela falou sobre a profissão, beleza, disse que é mulher ?à moda antiga? e que seu tipo preferido ?é raro e está em extinção?.

1 - Que trabalho considera um divisor de águas na carreira?

Lyan Frank, Juiz de Fora (MG)

É a Dona Flor. O teatro é diário, encaramos diferentes públicos. Quebrei o pé durante os ensaios, era sangue, suor e lágrimas. Tirei a bota duas semanas antes da estreia, até pensei em desistir. Mas passei pelo crivo da crítica sem medo e aceitei as críticas. Sou muito exigente, mas hoje em dia acho que estou mais segura, menos ansiosa.

2 - Planeja carreira internacional?

Douglas Gamma, Nova York (EUA)

Quando fiz o filme "Open Road" (ainda sem data de estreia) e estava frente a frente com o Andy Garcia, rolou uma troca muito boa. Ele perguntou se eu tinha agente em Los Angeles e pensei: ?Preciso aprender inglês?. Falo o suficiente para viajar, mas não para trabalhar. Claro que sonho com essa carreira.

3 - Sonha em ser protagonista?

Julia Nogueira, Recife (PE)

O ator que disser que não, está mentindo. Tenho esse sonho, mas sou pé no chão, tenho paciência. Está tudo caminhando bem. Sou pulguinha de coxia, vi os lados bom e ruim da profissão. Quando falei para meu pai (o ator Luca de Castro), aos 14 anos, que queria ser atriz, ele colocou a mão na cabeça e me mandou pensar bem.

4 - Qual é a importância do casamento para você?

Yuri Borges, São Paulo (SP)

Estou solteira, mas acredito no casamento, mesmo tendo me separado e sendo filha de pais separados. Acredito no amor, sou romântica, mas não sou melosa. Sou muito independente, mas naturalmente reservada e tímida.

5 - Está refeita da separação?

Carla Lins, Rio de Janeiro (RJ)

Estou ótima. Está enterrado, resolvido, somos amigos. A experiência foi ótima, aprendi muito com o casamento. Não é por estar solteira que estou sofrendo.

6 - Que tipo de homem a atrai?

Isadora Silva, Rio de Janeiro (RJ)

Gosto de homem inteligente e carinhoso. Que não faça tipo para conquistar, não seja galinha, porque o mundo está galinha. As mulheres estão enlouquecidas e os homens mais ainda, não sabem o que fazer com tanta oferta. Sou à moda antiga, eu espero o homem chegar. Gosto de pequenas gentilezas. Acho fofo, adoro e venero. Acho que o meu tipo é raro e está em extinção.

7 - Como se mantém magra?

Bianca Moraes, Rio de Janeiro (RJ)

Não como carne vermelha há alguns anos. Cheguei a cortar todo tipo de carne e até ovo e acabei anêmica. Voltei a comer peixe e frango. Fora isso, bebo muita água, tento dormir bem. Não tenho feito exercícios direito, mas sigo a lei da compensação. Se como muita bobagem, no dia seguinte é salada.

8 - Seu ensaio nua gerou polêmica com uma foto com um terço. Posaria nua outra vez?

Alfredo Nascimento, Niterói (RJ)

Nunca digo nunca. Relutei antes de aceitar. Recebi o primeiro convite em 2003 e era muito nova. Quando rolou, em 2008, já estava fazendo Jorge Amado, escolhi os profissionais, me sentia madura e estava precisando do dinheiro. O ensaio é bonito e pedi para não mexer nas fotos, me matei de malhar. Na foto que gerou a polêmica, eu estava chorando, com a maquiagem borrada. Foi uma ideia para ter um tom cênico e acabou nessa confusão.

9 - Você já morou em vários lugares. Isso a tornou uma pessoa inquieta?

Lúcia Almeida, Rio de Janeiro (RJ)

Muito, e ajudou na formação do meu caráter. Era tímida, daquela que vivia no canto. Mudei de escola 13 vezes, mas foi bom porque aprendi a me adaptar a qualquer lugar.

10 - Você sonha em ser mãe?

Caroline Ribeiro, Maceió (AL)

Sempre tive esse instinto de mãezona. Sou cuidadosa e gosto de criança. Acho legal ter dois, mas se decidir ter mais, posso adotar. Tenho três sobrinhos e já dá para praticar.



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