Casal de Goiânia perde ação para tirar Abel e Norminha de “Caminho”

Na ação de Abel também é exigida uma indenização por danos morais e materiais.

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Abel quer tirar personagens da novela | Divulgação
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Um agente de trânsito de Goiânia e sua esposa tentaram na Justiça, sem sucesso, tirar os personagens Abel e Norminha, interpretados pelos atores Anderson Muller e Dira Paes, da novela Caminhos das Índias, da Rede Globo. A juíza da 5ª Vara da Família, Sucessões e Cível da capital, Maria Cristina Costa, negou pedido de tutela antecipada feito pelo advogado Newmar Albernaiz Menezes em nome do casal.

Por coincidência, o goianiense tem o mesmo nome e profissão do personagem e se tornou vítima de chacotas e humilhação entre amigos, colegas de trabalho e até motoristas autuados por ele. Desde o início do folhetim, o personagem de Muller foi traído inúmeras vezes por Norminha.

Menezes disse que, além do pedido para a saída dos personagens, também é exigida uma indenização por danos morais e materiais. "Ele começou tratamento psicológico por causa disso. A esposa precisou fazer tratamento neurológico, pois não consegue mais dormir, sofre com constantes dores de cabeça. Ambos estão transtornados", disse o advogado.

Na decisão, a juíza afirmou que como o suposto dano já teria sido causado, não há motivo para a retirada dos personagens agora que a novela está bastante adiantada. A ação indenizatória, entretanto, ainda está sob análise da juíza e não tem prazo para ser julgada.

O Abel da vida real tem enfrentado problemas até na hora do trabalho, já que pessoas desconhecidas, quando identificam o nome na tarjeta do uniforme dele caem na risada. A mulher tem sido chamada por conhecidos de "Norminha", mesmo tendo outro nome. "O casal não agüenta mais ser alvo de brincadeiras de mau-gosto", afirmou Menezes. O último capítulo da novela está previsto para ir ao ar no dia 11 de setembro.

Questionado se a emissora não poderia alegar que se trata de uma infeliz coincidência, o advogado afirma que, independente do que levou a autora a caracterizar os personagens, a televisão tem o dever de "servir à comunidade". Menezes diz que já houve casos parecidos em que a Justiça foi favorável aos reclamantes.



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