Cibele Dorsa deixa carta antes de morrer. Confira!

O texto da carta tem erros de grafia e digitação

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A atriz e escritora Cibele Dorsa escreveu uma carta para seus familiares antes de morrer, após queda do prédio onde morava, no Morumbi, zona Sul de São Paulo. CARAS obteve exclusivamente uma cópia do documento, enviada pela própria Cibele por e-mail para um dos editores da Revista, em que ela fala da dor que sentiu após a morte do namorado, o apresentador Gilberto Scarpa, que caiu do mesmo prédio no último dia 30 de janeiro.

O texto tem erros de grafia e digitação. "Viver sem o Gilberto é pra mim uma sobrevida desumana", diz trecho. "Minha cabeça não consegue pesar menos que 10 toneladas, eu não tenho mais paz, a cena da morte do meu amor me atropela constantemente."

Leia, abaixo, trechos da carta escrita por Cibele Dorsa antes de morrer, em que ela fala do amor pelo namorado morto e também de sua dor pela perda. Ela também cita o pai de Viviane, sua filha de 9 anos do casamento com o cavaleiro Álvaro Affonso de Miranda Neto, o Doda, que atualmente é casado com a bilionária grega Athina Onassis.

"Viver sem o Gilberto é pra mim uma sobrevida desumana. De todos os homens que passaram por mim quem me fez mais mal foi sem dúvida alguma, o Doda, pai da filha que nem mais contato pude ter, e quem mais me fez bem, em vida, foi o Gilberto. Viver sem meus dois filhos e sem o amor da minha vida me dilacera por inteiro, é como se eu estivesse acordada passando por uma cirurgia cardíaca, sinto meu coração sendo cortado, um bisturi elétrico que não para nunca. Não aguento mais chorar, quando não estou soluçando de tanto chorar, fico com lágrimas calmas mas, elas não cessa, nunca! Não aguento mais viver, ou melhor, sobreviver. A comida não desce, sinto um nó na garganta, estou ficando cada dia mais magra, sinto minha pele se descolando do meu corpo. (...) Minha cabeça não consegue pesar menos que 10 toneladas, eu não tenho mais paz, a cena da morte do meu amor me atropela constantemente, lembro do corpo do Gilberto no meio da rua mas, os olhos estavam abertos e eu achei que ele pudesse me ouvir... Falei muito com ele acho que ele deve ter ouvido mas, falei tarde demais. Eu disse que me casaria, que teria o filho, que ele não poderia morrer, molhei o rosto dele de tantas lágrimas e, nada de conseguir que ele se salvasse. (...) Estou sofrendo mais dor agora do que quando sofri o acidente de carro. Agora não tem morfina, não tem nada que acalme essa dor, nada que faça parar essa sensação de perfuração no meu peito. Ainda por cima, o Doda parece nunca cansar de me humilhar, ele não se satisfará nunca mesmo. É o pior homem que já conheci em minha vida, um lobo em pele de cordeiro."



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