Corpo do Romeu Tuma é enterrado com salva de tiros

Ele morreu na terça (26) de falência múltipla dos órgãos, aos 79 anos

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O corpo do senador Romeu Tuma, que morreu na terça-feira (26) de falência múltipla dos órgãos aos 79 anos, foi enterrado com honras militares no cemitério São Paulo, na Zona Oeste da capital paulista, pouco antes das 16h desta quarta (27).

A cerimônia teve uma salva de tiros da Polícia Militar, e um policial tocou uma música fúnebre. O caixão foi coberto com a bandeira do Brasil.

Tuma fez carreira na polícia. Foi investigador, delegado e superintendente da Polícia Federal.

O velório foi realizado na Assembleia Legislativa de São Paulo. Políticos como o governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), que é candidato a vice-presidente da República na chapa da petista Dilma Rousseff, estiveram no local.

O corpo de Tuma foi transportado em cortejo por um carro do Corpo de Bombeiros e escoltado por batedores da Polícia Militar desde a Assembleia Legislativa até o cemitério.

Velório

Nesta manhã, o arcebispo de São Paulo, cardeal Dom Odilo Scherer, esteve no velório e lamentou a morte do político. ?O senador Tuma trabalhou muito, foi um grande lutador pelas causas da sociedade, naturalmente é uma perda para o mundo político. Ele lutou bastante, mas tudo tem o seu limite, chega uma hora também a saúde não agüenta mais?, disse. Dom Odilo afirmou que Tuma era homem aberto às questões que preocupam a Igreja. ?Com ele podíamos sempre contar?, disse.

Michel Temer, que compareceu ao velório representando também a candidata petista, afirmou que a maior característica de Tuma era a bondade. "Era um homem bondoso. E, no plano profissional, eu convivi muito com ele porque fui secretário da Segurança Pública duas vezes aqui em São Paulo, ele tinha a marca de um profissionalismo extraordinário?, disse o candidato a vice.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso destacou a relação com Tuma quando estava na Presidência. ?Mesmo quando nós tínhamos posições não coincidentes, sempre tínhamos um diálogo muito franco?, disse. Ele também lembrou a personalidade do senador. ?Mesmo quando eu estava do outro lado, no tempo do regime militar, ele nunca se caracterizou por ser perseguidor. Ao contrário, era um homem de diálogo.?



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