Documentário faz homenagem a mulheres diplomatas

mulheres representam apenas 23% do corpo diplomático do Brasil

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Em 1918, a baiana Maria José Rebello, que viria a se tornar a primeira diplomata brasileira, solicitou inscrição no concurso de admissão à carreira. O fato, inusitado para a época- uma mulher prestar concurso, e ademais para o Ministério das Relações Exteriores - galvanizou a sociedade e acabou por estabelecer o precedente que possibilitou o acesso das brasileiras aos cargos públicos. 

No documentário 'EXTERIORES - Mulheres Brasileiras na Diplomacia', catorze entrevistadas refletem sobre a trajetória das mulheres nestes cem anos de presença na diplomacia brasileira. Às entrevistas se soma minucioso trabalho de pesquisa, que resgata a memória de diplomatas pioneiras, ausentes do cânone masculino.

Os desafios enfrentados pelas entrevistadas encontrarão eco entre mulheres de outras carreiras. A partir do universo específico da diplomacia, o documentário aborda um século de luta das brasileiras por iguais oportunidades.

Trailer: https://es-la.facebook.com/ExterioresMulheresnaDiplomacia/

CURIOSIDADES:

Mesmo depois de cem anos do ingresso da primeira mulher na carreira diplomática, as mulheres representam apenas 23% do corpo diplomático do Brasil. Para tentar explicar esse número, resgatar a história e discutir a realidade das mulheres brasileiras na diplomacia, o coletivo Grupo de Mulheres Diplomatas produziu o documentário Exteriores - Mulheres Brasileiras na Diplomacia.

Com duração de 53 minutos e direção de Ivana Diniz, o projeto resgata histórias como a de Maria José de Castro Rebello Mendes, a primeira diplomata brasileira, e de Mônica de Menezes Campos, a primeira diplomata negra, aprovada em 1978. As demais entrevistadas são as diplomatas Vitória Cleaver, Thereza Quintella, Edileuza Fontenelle, Maria Nazareth Farani, Ana Maria Sampaio, Eugenia Barthelmess, Irene Vida Gala, Sônia Gomes e Gisela Padovan, Marise Nogueira, Viviane Balbino, Amena Yassine, Laura Delamonica e Márcia de Menezes Campos, irmã de Mônica Menezes.

Exteriores – Mulheres Brasileiras na Diplomacia é uma realização independente e fruto de financiamento coletivo (crowdsourcing) realizado em junho e julho de 2018. Na ocasião, o grupo reuniu cerca de RS$ 45mil por meio de doações voluntárias para financiar a produção do documentário, que levou seis meses para ficar pronto. O projeto também contou com o apoio da Associação dos Diplomatas Brasileiros (ADB).

O Grupo de Mulheres Diplomatas é um coletivo criado em 2013 e que hoje reúne mais de um terço das diplomatas brasileiras. O documentário não tem qualquer vinculação institucional com o Ministério das Relações Exteriores. As opiniões constantes não devem ser interpretadas como opiniões do MRE.



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