Egito dissolve Parlamento e suspende a Constituição

Egípcio encara militares na praça Tahrir; domingo começou tenso com a retirada de manifestantes do local

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O Conselho Militar que governa o Egito após a renúncia de Hosni Mubarak suspendeu a Constituição e dissolveu o Parlamento neste domingo, em um comunicado transmitido em rede nacional pela TV estatal. Segundo os militares, haverá eleições presidencial e parlamentares em seis meses, e durante este tempo permanecerão no poder.

O comunicado informa que as duas Câmaras do Parlamento foram dissolvidas. A eleição legislativa do fim do ano passado havia sido denunciada como fraudulenta pela oposição. Além disso, o conselho também anunciou a criação de uma comissão para reformar a Constituição e a organização de um referendo sobre as futuras emendas constitucionais.

Com a decisão, os militares atendem a uma das exigências dos manifestantes. Ayman Nour, uma das principais figuras da oposição, disse que trata-se "uma vitória da revolução". Um pouco antes da decisão, o premiê do Egito, Ahmed Shafi, tinha afirmado que o gabinete permaneceria no cargo e que a "maior preocupação" era restaurar a segurança no país.



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