Escolha de Claudia Leitte para madrinha da Parada Gay gera polêmica

Claudia Leitte disse em entrevista que ela não queria filho gay.

|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A notícia caiu como uma bomba no meio LGBT. O combativo GGB (Grupo Gay da Bahia) escolheu a cantora Claudia Leitte para madrinha da Parada Gay de Salvador. Para uma boa parte da militância, a escolha soa equivocada já que a cantora de axé nunca esclareceu de forma assertiva seu depoimento sobre ter um filho gay feito em uma entrevista para a transexual Léo Áquila e também nunca teve um posicionamento claro na defesa dos direitos homossexuais.

Em resposta a isso, um abaixo assinado já começa a circular pela internet pedindo para o GGB reconsiderar o convite feito a Claudia Leitte. ?Neste ato, nós militantes em defesa da plena cidadania e igualdade de direitos LGBTs, envolvidos na luta pelo combate a homofobia e a transfobia, solicitamos ao prof. dr. Luiz Mott e demais representantes do GGB (Grupo Gay da Bahia), pessoas com admirável histórico de luta, de reconhecido esforço e incansáveis na defesa dos direitos humanos dos homossexuais no Brasil, que repensem a escolha da cantora Claudia Leite para ser a madrinha da 11ª Parada LGBT da Bahia?, começa o texto.

?Como muitos sabem e podem verificar em vídeo amplamente divulgado durante uma entrevista concedida a um programa de TV em rede nacional, Claudia Leitte e seu marido declararam que NÃO gostariam que o filho fosse gay , mas que fosse MACHO (sic)?, prossegue.

?E embora a cantora tenha buscado retratar-se em seu blog, retratação apenas reafirmou sua posição diante da questão LGBT, o que nos faz ficar certos de que a cantora não tem nenhum envolvimento com a causa LGBT. [...] Solicitamos que elejam como madrinha da 11ª Parada LGBT da Bahia uma pessoa que de fato represente este movimento, cuja figura pública seja agregadora na luta contra o preconceito e a discriminação que tanto sofremos, que seja um ícone para darmos visibilidade a causa na defesa e garantia de direitos civis LGBT, que seja a figura pública solidária do respeito a vida. E se eu ainda pudesse ter um filho, eu só iria desejar que ele fosse feliz!?, finaliza o texto do abaixo-assinado.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES