Espetáculo 'África de Onde Viemos' é bastante aplaudido no Theatro 4 de Setembro

No total, 120 crianças das escolas Casa Meio Norte e Paulo Nunes e mais um grupo de profissionais participaram do espetáculo

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Um ano de preparação, pesquisa, dedicação e um elenco empolgado e envolvido com a proposta. Esses foram alguns dos fatores responsáveis pelo sucesso da estreia do espetáculo África de Onde Viemos, apresentado nesta quarta-feira (29), no Theatro 4 de Setembro.

No total, 120 crianças das escolas Casa Meio Norte e Paulo Nunes e mais um grupo de profissionais arrancaram aplausos da plateia que compareceu ao teatro. O espetáculo retratou as raízes africanas do povo brasileiro, mostrando, através da arte, a religiosidade, as crenças, os costumes, a cultura do povo africano.

Rutineia Lima, da direção geral do espetáculo e coordenadora da Casa Meio Norte, explicou que o resultado de tudo o que foi visto no palco, na noite de hoje, foi fruto de muita pesquisa e dedicação de todos os envolvidos. “Nós estudamos a cultura africana, as vestes, as danças, os costumes, a religiosidade desse povo tão importante para a nossa formação. E as crianças incorporaram a importância da temática. Elas se doaram ao processo de criação do espetáculo, elas demonstravam muita empolgação durante os ensaios e diziam o tempo todo que estavam arrepiadas. E o resultado foi o que nós vimos na noite de hoje. Um espetáculo belíssimo”, pontuou.

''África de Onde Viemos'', que teve duração aproximada de uma hora, teve no elenco crianças a partir de quatro anos de idade até adolescentes de 14 anos, das duas escolas, além de bailarinos profissionais, professores e funcionários das escolas. A professora de Balé e coreógrafa do espetáculo, Samara Rocha, afirmou que as crianças acabaram surpreendendo durante esse um ano de preparação e transformaram em um belo espetáculo a retração desse tema através da arte. “Foi maravilhoso trabalhar com elas, esse foi um trabalho inovador, porque elas estavam sempre me surpreendendo e, apesar da faixa etária de algumas dessas crianças, nós conseguimos trabalhar de forma bem profissional”, afirmou.

A professora da Escola Casa Meio Norte, Michaele Silva, comentou que a união entre as duas escolas foi algo engrandecedor para as duas instituições e principalmente para os estudantes. “Nós provamos que o projeto político pedagógico de duas escolas podem conversar entre si e resultar em algo bastante interessante”, disse. O espetáculo foi apoiado pelo Sistema Meio Norte de Comunicação.

África já é temática trabalhada em sala há alguns anos, por lei, as escolas são obrigadas a explorar, no Ensino Fundamental e Médio, o estudo da História e Cultura afro-brasileira. Mas as escolas Casa Meio Norte e Paulo Nunes, conseguiram sair dos muros do colégio e fazer isso de forma bem diferente e criativa, explorando cultura e história do povo africano permeada pela arte.

Rutineia explica que o universo da cultura afro-brasileira foi explorado dentro da escola, mas chegou um momento em que foi necessário que os estudantes se sentissem mais próximos desse contexto. “Nós precisamos criar um contexto, eles precisavam vivenciar isso, então fomos visitar o acampamento Emiliano Zapata, onde há uma paisagem que se assemelha à Africa. As crianças foram com os figurinos e isso trouxe um resultado muito bom”, disse. Foi nesse local que foram realizadas as fotos para o material de divulgação do espetáculo. O figurino, elaborado por Aureni Costa, harmonizou com o cenário e deixou tudo ainda mais próximo na cultura afro-brasileira. “Hoje, quem esteve no teatro, foi à África sem sair de Teresina”, finalizou Rutineia.










 

FOTOS: KELSON FONTENELE



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