Candidata ao Miss Bumbum fala de trabalho com cadáver: 'Eu gosto'

'Pensam que por causa das tatuagens eu bebo, sou baladeira', disse

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Isa Naamah, 20 anos, a mais tatuada das misses candidatas ao Miss Bumbum Brasil 2015, está "curtindo cada momento de ser famosa " desde que anunciou sua candidatura ao concurso. "Meus amigos estão adorando, me zoam pedindo autógrafo. Minha família também está torcendo por mim e votando", contou ela, que é estudante de Tanatopraxia - a arte de conservação e preparação de cadáveres para velórios, e pretende atuar na área, mas também quer trabalhar como modelo e até já posou para um ensaio sensual.

"Meu foco não é ganhar, mas conseguir trabalhos. Acho que o concurso não é muito minha cara, mas está sendo muito legal. Estou gostando da experiência. Tem sido interessante e divertido participar das pautas. Outro dia fomos andar de biquíni na Paulista e no metrô. Chamamos muito a atenção, mas a gente queria causar mesmo!", conta ela, que espera ficar pelo menos entre as 20 colocadas eleitas na fase de votação popular online. 

Filha de comerciantes, Isa se mudou com a mãe aos 9 anos para uma cidadezinha próxima a Vitória da Conquista, na Bahia, onde cresceu brincando com os meninos.

"A vida lá é tranquila, morava numa cidade pequena, praticamente rural. Na infância eu era um moleque, sempre brinquei com os meninos de bola, gude, pipa", relembra ela.

Solteira, Isa não sonha se casar e ter filhos. "Não penso nisso, mas gosto de ficar com uma pessoa só, não sou namoradeira!", diz ela, que já teve quatro namorados e um namoro longo, de seis anos. "Quero trabalhar como modelo e atuar na área que escolhi. Eu gosto bastante (de Tnatopraxia), eu escolhi isso. Mexer com cadáver é mais fácil do que com gente, um dos motivos é esse, eu era vendedora e não me dei bem", conta ela.Não foi sem esforço que Isa se adaptou ao estágio prático, feito na Santa Casa, no bairro da Santa Cecília, região central de São Paulo.

"Me lembro da primeira vez que lidei com um cadáver. O professor me mandou pegar uma maca e trazer para a sala. Quando vi era um senhor de idade que tinha acabado de morrer. Confesso que passei um pouco mal, mas fiquei firme, não quis demonstrar fraqueza. Senti ânsia de vômito", relembra. "É um ambiente de trabalho pesado, triste, ainda mais se tiver de lidar com a família. "Tem de ter o maior respeito com o cadáver. Se fizer alguma coisa errada, alguma incisão, quebrar algum osso, a família pode me processar, inclusive", conta ela.



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