Ex-Paquitas relembram brigas, demissão em massa e até piolhos

Muitas dessas revelações vieram à tona nas lives que Andrea Sorvetão tem feito durante essa quarentena

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Nos anos 80 e 90, ser paquita era o sonho de nove entre dez meninas. Mas nem tudo era glamour por trás das câmeras. Brigas, fofocas e intrigas também faziam parte dos bastidores. "A gente pevaga piolho das crianças", lembrou Cátia Paganote, a Miúxa. Muitas dessas revelações vieram à tona nas lives que Andrea Sorvetão tem feito durante essa quarentena, pelo Instagram, com paquitas que fizeram parte da formação clássica. A demissão em massa, sem aviso prévio, em 1995, foi uma dessas histórias. "Nossas cabeças foram arrancadas de uma hora para outra", contou também Cátia. 

Em abril daquele ano, todas as paquitas foram substuídas por outras, dando lugar as que depois ficaram conhecidas como New Generation. Um mal entendido, no ano anterior, fez com que a decisão fosse tomada. "A gente estava com muita vontade de trabalhar, o terceiro disco não vinha e começamos a pensar em projetos. Estávamos perdendo espaço. O funk estava bombando e passamos a ficar atrás do You Can Dance no palco", lembrou Priscilla Couto. 

Todas demitidas

O projeto, inspirado na peça "Confissões de adolescente", um sucesso na época, seria uma peça de teatro em que as assistentes de palco contariam histórias e falariam de suas experiências: "Confissões de paquitas". Marlene Mattos acabou sabendo da ideia através de um telegrama. A mensagem dizia que as assistentes de palco estavam criando um projeto às escondidas para falar mal dela e da Xuxa. Inconfomada, a diretora decidiu pela demissão em massa.

"Marlene estava muito rígida nessa fase, pegando pesado. Uma das meninas mandou esse telegrama dizendo que existia o projeto de um livro e da peça, distorcendo tudo", contou Ana Paula Guimarães, a Catuxa.

Roberta Cipriani, que ficou conhecida como a Paquita Surfistinha, disse que elas foram avisadas da demissão poucos dias antes da gravação do programa de despedida. "O clima foi horrível. Todo fim de ano existia a tensão para saber quem ficava e quem saía. Mas, naquele momento, o susto foi todo mundo ir embora junto".

Mão de ferro

A rigidez de Marlene Mattos com as meninas foi lembrada em todas as lives. Andrea Sorvetão contou que não pôde se despedir das colegas quando foi a demitida, no auge do sucesso, em 1990. Nos bastidores, comentava-se na época que Sorvetão vinha ganhando muito espaço. "A gente não fazia coisas para ser humilhada daquela maneira. Ela vinha com muita agressividade", diz Andrea.

Foi depois de uma briga feia com a diretora que Letícia Spiller deixou o posto, como contou Ana Paula Guimarães, que acabou retornando à equipe para substitui-la: "Letícia quis sair depois que ela voltou de uma suspensão. Já Roberta Cipriani confessou que não fala com a diretora desde que deixou de ser paquita, há 25 anos: "Marlene não sabia falar com a gente e muitas vezes eu ia para casa chorando. Não ia querer aquilo para minha filha".



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