Ex-participantes do Big Brother contam como fizeram pés-de-meia

A maioria largou a profissão e agora vive da renda de presença VIP

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Ser famoso não é a única meta de quem se aventura a participar do “Big Brother Brasil”. A maioria aceita se expor com um objetivo maior: ganhar dinheiro. E dá para fazer um bom pé de meia quando se deixa a casa, é o que garantem muitos ex-brothers e sisters que passaram por lá sem levar o prêmio máximo, hoje de R$ 1,5 milhão.

A maioria largou a profissão e agora vive da renda de presença VIP em eventos, que, em época mais farta (logo que os participantes deixam o reality show) chegam a pagar (acreditem!) R$ 7 mil para ter um ex-BBB durante duas horas num camarote de festa. E tudo isso na maior mordomia: com transporte até o local e bebida liberada. Muitos faturam ainda com publicidade e chegam a lucrar R$ 2 mil por mês com posts no Instagram.

A profissão “ex-BBB”, pelo jeito, continua em alta.

Anamara,ex-policial militar e participante do “BBB 10 e 13”

"Continuo fazendo campanhas, desfiles e presença VIP. Tudo o que eu ganhei por três anos após o 'Big Brother', eu fiz aplicações, e essas aplicações hoje pagam as minhas contas. Ex-BBB não é uma profissão e, sim, uma condição! E é uma faca de dois gumes: pode te dar muito dinheiro como pode não te dar. Já me deu muito dinheiro, muito mais do que eu ganharia em 30 anos de PM. Porém, pode ter meses que eu ganhe R$ 100 mil e posso passar dois meses sem fazer trabalho nenhum e não ganhar nada. É um dinheiro que não me deixou rica, mas se eu quiser ir hoje fazer um tour pela Europa, eu vou. Sei que isso tem prazo de validade e estou aproveitando o máximo que eu posso".

Amanda, comerciante e participante do “BBB 15”

"Tenho a loja, que é de onde vem a minha renda mensal. Só faço trabalhos de presença VIP se o valor for bom. Faço em torno de uns cinco por mês. Eu ganho muito é de postagem no Instagram. É bom que eu não preciso sair de casa e recebo um valor salgadinho (risos). Sobre os eventos, sempre mantive o mesmo valor. Eu não mexi no dinheiro do prêmio (os R$ 150 mil), só juntei mais e mais. Toda a parte de extra que entra eu aplico. Ainda faço uma doação de R$ 2 mil por mês para uma instituição em São Paulo que cuida de pessoas com câncer".

Natália, ex-estudante de Artes Visuais e participante do “BBB 8” BBB"

Eu me sustento até hoje do 'Big brother'. Têm meses que eu trabalho mais e outros menos, mas isso é normal, como acontece com toda o trabalho que não tem carteira assinada. Faço entre sete e dez eventos por mês. Quando eu sai do 'BBB 8', eu fiz em média 20 por mês, durante dois anos. Eu mantive o meu cachê desde 2008 para cá. Se eu baixasse, talvez eu trabalhasse mais. Não faço tudo o que aparece e costumo fechar contratos de publicidade anuais. Ajudei os meus pais financeiramente, construí a minha casa com piscina e de frente para o mar, e estou montando uma pousada em Santa Catarina, já pensando na minha aposentadoria (risos).

Renatinha, ex-estudante de Artes Visuais e participante do “BBB 8”

Ainda faço muitos trabalhos, algumas presenças VIP, mas, principalmente, ensaios fotográficos, catálogo e campanhas publicitárias. No início, quando você sai do programa é mais requisitada. Depois, surgem menos convites, e você vai selecionando os melhores, colocando sempre na balança o que te traz mais visibilidade e melhor retorno financeiro. Vivo bem, consegui conquistar meus carros através do meu trabalho e uma estabilidade boa, apesar da crise no Brasil. Tenho orgulho de ser uma ex-BBB".

Yuri, professor de muay thai e participante do “BBB 12 e 13”

Conquistei e continuo conquistando muitas coisas em minha vida por conta do programa. Faço muitos trabalhos de presença VIP, campanhas publicitárias, desfiles e comerciais. E tenho parcerias com grandes empresas, devido as minhas práticas em vários esportes. Também represento várias marcas ligadas à saúde e bem estar e cobro em média de R$ 4 a R$ 5 mil por evento".

Paulinha, ex-estudante de enfermagem e participante do "BBB 11

"Quando eu sai do Big brother, eu ganhava dinheiro fazendo eventos em lojas de gordinhas, como musa plus size, mas, há dois anos, depois que eu emagreci 44kg, eu passei a fazer mais eventos fitness. Faço em média de uns cinco por mês. Esse dinheiro é mais uma complementação da renda. Não vivo de renda de eventos. Eu tenho uma lojas de produtos femininos e a renda dos aluguéis de nove apartamentos, dois no Rio (um deles ela ganhou no 'BBB') e 7 aqui em Roraima. Não estou rica, mas vivo muito bem, não tenho do que reclamar".

Serginho, ex-estudante de Moda e participante do BBB 10

"Faço uns três quatro eventos por mês, entre baladas e inaugurações de lojas, mas já cheguei a fazer dez presenças VIP e a ganhar um cachê de R$ 12 mil por duas horas de evento. Muitos cobravam isso, mas hoje desvalorizou. Hoje eu faço uns quatro eventos por mês, por R$ 4, 5 mil. Têm pessoas que trabalham um mês todo para ganhar um valor desses... O bacana é que as pessoas valorizam o meu nome e gostam de mim, porque eu tive uma exposição muito positiva. A renda do 'BBB' continua fixa. Moro com os meus pais e tenho o dinheiro só para mim. Até hoje eu não mexi nos R$ 50 mil que eu ganhei lá no programa".

Diego, publicitário, e Fran, produtora de eventos, e participantes do “BBB 14”

Hoje, as propostas de trabalho caíram uns 40%, e a gente faz uns três a quatro eventos de presenças VIP. Quando saímos da casa, a oferta era tanta que nem dava para ir em todas. Estou criando minha própria agência em casa para desenvolver o meu lado publicitário. O fato de ser um casal acaba sendo vantagem, porque somos convidados juntos, faturamos juntos. A Fran é modelo e está montando uma equipe feminina de recepcionistas de eventos. A crise do jeito que está, a gente tem que se virar, né? Apertou de um lado, a gente parte para o outro... O que eu mais gosto é a diversão. Às vezes o trabalho é tão divertido, tão maneiro, que eu iria até de graça. E dá pra se divertir e beber na medida do possível".]

Cacau, ex-empresária e participante do “BBB 10”

"Eu vivo bem, graças as portas que se abriram por conta do 'BBB'. Tenho o meu salário fixo como repórter de TV e o dinheiro dos meus eventos, que são o que me sustentam há seis anos. Eu faço um ou dois eventos por semana, pelo Brasil inteiro. Já deu para fazer um pé de meia, comprar um apartamento para minha mãe e irmã e outro pra mim. Todo mês, há cinco anos, eu deposito um dinheiro para a minha mãe. Fiz duas 'Playboys', nunca fiquei no vermelho ou passei necessidade. Mas nem tudo são flores: já fiquei duas noites sem dormir, pegando estrada de madrugada, indo para um lugar a outro. Não é fácil. Na maioria das vezes, eu curto o evento de verdade, e o trabalho acaba virando um prazer. Tem que ser profissional e mostrar para o dono da festa que está te contratando, que você está ali por prazer".

Fani, ex-promotora de marketing e participante do “BBB 7 e 13

"São nove anos vivendo totalmente disso. É impressionante, e eu também fico impressionada... Tomei a decisão, até por conselho do pessoal da Globo, na época, que era bom não baixar o cachê para não desvalorizar. Então, eu mantenho o mesmo cachê de há nove anos. Comprei dois apartamentos, um na Barra da Tijuca e outro em Nova Iguaçu. Minha vida mudou da água pro vinho. Não posso dizer que eu sou rica, mas, para o que eu era: não tinha carro e pagava R$ 300 de aluguel numa casa que não tinha laje, eu posso dizer que eu estou muito bem. Tenho um salário fixo como repórter de TV e faço uns dois eventos como presença VIP por mês".

Junior, ex-gerente de loja e participante do “BBB 14

"Fiz parcerias que duram até hoje. Se foi bom para mim deve ter sido para eles também, porque continuamos. O valor dos cachês caiu pela metade, se pagavam R$ 7 mil, hoje pagam R$ 3 mil. Mas nunca aceitei ir para festas ganhar dinheiro para fingir namoro, tirar foto com fulaninha e dizer que estou pegando. Os eventos que prefiro são os do interior, onde as pessoas querem saber quem você é de verdade. Ser um ex-BBB não me incomoda de jeito nenhum. Fico chocado como as pessoas ainda lembram. Hoje sou sócio de uma grife de roupas em Goiás e ainda faço uns trabalhinhos aqui e ali como ex-participante".



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