“Gostaria de ter dado um último abraço”, diz mãe de influencer morta

Elisabete Nascimento relembrou bons momentos ao lado da filha.

| Reprodução/Instagram
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"Ela é minha joia rara", disse Elisabete Nascimento, mãe de Alinne Araújo. Nesta quinta (15), completa-se um mês da morte da digital influencer, que ficou famosa nas redes sociais ao se casar com ela mesma, depois de ser abandonada pelo noivo um dia antes da cerimônia. "Eu só me arrependo de não ter dado um último abraço na minha filha", disse emocionada à Marie Claire

Na quarta (14), Elisabete comemorou 53 anos. "Está sendo muito difícil. O Facebook me lembrou uma postagem que ela fez para mim, em um ano anterior. Sinto muitas saudades, uma mãe não deve enterrar sua filha". 

"Hoje é dia dela, dia da minha velhinha, da minha melhor amiga em todo esse universo ( com eufemismo mesmo pra elucidar melhor). Hoje é dia da melhor e mais guerreira que eu já conheci e acima de td paciente, pq ser minha mãe não é uma tarefa fácil não, viu! Mas ela faz isso com um amor e com uma naturalidade que é de dar inveja em muita gente, pq eu posso afirmar que eu tenho a melhor mãe do mundo, a mãe mais devotada e dedicada que um filho pode ter, eu tenho uma mãe que apesar do tamanho que tem, tem a força de um gigante pra me levantar tds as vezes que eu cair, até mesmo qnd eu não preciso. Ela acha que não a valorizo mts das vezes, mas saiba que todo amor que vc sente por mim tem a mesma reciprocidade. E hoje mãezinha, quero te desejar um feliz aniversário, que Deus possa de abençoar e que você tenha muita saude, e muitos mas muitos anos de vida, pq um mundo sem vc não teria sentido. Quero te desejar tbm um feliz dia dos pais, pq vc desempenha a tarefa MT bem e ajudou a construir a pessoa que sou hoje. Te amo muito e curta seu dia!", escreveu na postagem nas redes sociais. 

Segundo Elisabete, a comemoração de seu aniversário era um momento especial para as duas. "Ela sempre me perguntava o que eu gostaria de ganhar, mesmo pedindo para não gastar dinheiro comigo. Está sendo muito difícil este ano. Eu sou diarista e fui trabalhar no meu aniversário para não ficar em casa, e vou fazer a mesma coisa no dia de um mês da morte dela". 

Trabalhar nas casas de família no Rio de Janeiro continua sendo a rotina de Elisabete. "Chegar em casa é muito difícil. Ela não está mais lá, não consigo parar de chorar. É tudo muito triste. Antes, éramos nós duas e a cachorra Latifa, que tem 18 anos. Agora, estou sem minha joia rara". 

Alinne lutava uma batalha contra a depressão. "Quando ela foi diagnosticada, não entendi direito o que era a doença. Falava para ela ir à piscina, sair, só que ela não conseguia. E mesmo com tudo isso, era tão inteligente. Tinha 24 anos, fez duas faculdades, falava inglês... Mas estava do lado dela para o que precisasse: se eu saía de casa, ficava preocupada e sempre atenta caso precisasse de mim. Ia buscá-la no ponto de ônibus à noite. Não tenho uma reclamação, era maravilhosa. Não consigo falar 'ela era'. Ela é a minha joia rara. Só gostaria de ter dado um último abraço na minha filha". 



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