Funcionário de asilo admite ter assassinado 11 idosos

Zelador de casa de repouso afirmou que matou moradores por piedade

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Um zelador de um asilo na Espanha admitiu que matou 11 dos moradores do local.

Na terça-feira, Joan Vila Dilmé, de 45 anos, afirmou perante um juiz que envenenou oito idosos quando trabalhava na casa de repouso La Caritat, localizada na cidade de Olot, nordeste da Espanha.

A confissão ocorreu dez dias depois de um juiz ter ordenado a exumação de oito corpos como parte da investigação sobre mortes suspeitas no La Caritat. Apenas em 2010 morreram 15 pessoas nesse asilo, 12 no turno de trabalho de Vila Dilmé, em finais de semana e feriados.

Vila Dilmé já havia confessado, em sua primeira declaração à Justiça, que havia matado três idosas entre 12 e 17 de outubro de 2010. No total, o funcionário do asilo matou os 11 idosos num período de pouco mais de um ano, de acordo com o jornal espanhol "El País".

Em dois dos casos, o zelador matou suas vítimas com uma overdose de insulina. Em outros seis, usou uma mistura de vários medicamentos triturados e diluídos em água.

Mas, no caso de três das vítimas - Paquita Gironès, Sabina Masllorens e Montserrat Guillamet -, Vila Dilmé as obrigou a ingerir alvejante.

A prisão do zelador, em 18 de outubro, ocorreu apenas depois que médicos alertaram a polícia, por terem encontrado queimaduras na boca e garganta de uma das idosas mortas em outubro.

Vila Dilmé alegava que matava por piedade e porque não podia "suportar" as condições em que os idosos viviam.

Total de mortes

Ele está detido na ala psiquiátrica de uma prisão na Espanha.

No cinco anos em que Joan Vila Dilmé trabalhou no asilo, um total de 59 idosos morreram no local, de acordo com o "El País".

Quase a metade desse número, 27 idosos, morreu no turno de trabalho do zelador.

O diretor do asilo La Caritat, Joan Sala, e seu advogado, Joan Cañada, disseram ao jornal que as pessoas mortas eram "extremamente frágeis". O asilo já declarou que vai assumir a responsabilidade civil pelo caso e que lamenta as 11 mortes que foram confessadas por Vila Dilmé.



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