Ganso confirma venda de 10% de direitos a grupo e alfineta Santos

Com negócio de R$ 5 milhões, DIS chega a 55% dos direitos econômicos do meia santista

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O meio-campista Paulo Henrique Ganso confirmou, em entrevista concedida após o treino do Santos, em Nagoya, a negociação de 10% de seus direitos econômicos para o grupo de investimentos DIS (braço esportivo do grupo Sonda) pertencentes ao próprio jogador, assim como informou o jornal O Estado de S. Paulo deste sábado.

"O Santos não se interessou, partiu de mim mesmo. Conversei com a DIS e tudo foi avisado antes ao Santos. Infelizmente não quiseram e a DIS acabou comprando essa parcela", analisou.

O percentual de propriedade do atleta estava avaliado em R$ 5 milhões, e o clube alvinegro, por contrato, tinha um mês para bancar o valor. Porém, com o prazo se encerrando a 48 horas do embarque para o Japão, o presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro optou por não exercer o direito dos santistas, fato que intrigou o atleta.

"Isso eu não sei te falar, estou me perguntando até hoje", indagou.

Com a compra, a empresa atinge a maioridade no percentual dos direitos do meio-campista totalizando 55%, enquanto o Santos fica com os 45% restantes. Para Ganso, a negociação correu normalmente e ele garante não se sentir desvalorizado pelo fato de o clube alvinegro não ter feito o investimento econômico.

"Eu só me preocupo em jogar futebol. Não me sinto desvalorizado com isso. Não foi interessante ao clube então por isso vendi à DIS, não sei dizer o porquê do Santos não ter se interessado. Isso é normal no futebol, quando um não quer o outro vem e compra", explicou.

Até as declarações deste sábado, o camisa 10 santista se manteve arredio e não havia dado entrevistas desde que chegou ao Japão para a disputa do Mundial de Clubes - em uma delas, organizada pela Fifa, Ganso não teria comparecido por causa de uma dor de barriga.

Durante o evento de lançamento de Pelé como garoto-propaganda do centenário do Santos, no final de novembro, o jogador afirmou que iria conversar com a diretoria santista para iniciar negociação um novo vínculo logo após o Mundial, nos moldes do plano de carreira que assegurou a permanência de Neymar na Vila Belmiro até a Copa do Mundo de 2014.

Porém, o fato do Santos não ser majoritário em seus direitos econômicos parece ir na contramão dessa tendência, o que não parece preocupá-lo para o futuro no clube, que continua incerto.

"Não me preocupa em nada (sobre a renovação), eu procuro só jogar bola", alegou.

Ganso e Santos tentam chegar a um acordo sobre a renovação do vínculo desde o final de 2010.



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