Grammy 2023: todos os vencedores da premiação em que Beyoncé bateu recordes

Anitta, que foi indicada como artista revelação do ano (a primeira brasileira em décadas a disputar a categoria), não levou o prêmio — a vencedora foi Samara Joy.

reprodução | reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Beyoncé despontou na noite de domingo (05/02) como a grande vencedora do Grammy 2023. Ela ganhou quatro dos nove prêmios a que foi indicada — e bateu o recorde de 32 gramofones, se tornando a maior vencedora do Grammy da história.

Mas o principal prêmio da noite foi para Harry Styles, que levou o gramofone de álbum do ano por Harry’s House; enquanto Lizzo conquistou o Grammy de melhor gravação do ano com o hit About Damn Time.

Beyoncé accepts the award for best dance/electronic music album at the 65th Grammy Awards. (Robert Gauthier/Los Angeles Times)(Robert Gauthier/Los Angeles Times)

Anitta, que foi indicada como artista revelação do ano (a primeira brasileira em décadas a disputar a categoria), não levou o prêmio — a vencedora foi Samara Joy.

Não foi dessa vez! Anitta não levou Grammy de Artista Revelação (Foto: Getty Images)

A seguir, confira a lista completa dos vencedores.

Álbum do ano: Harry's House - Harry Styles

Gravação do ano: About Damn Time - Lizzo

Música do ano: Just Like That - Bonnie Raitt

Artista revelação: Samara Joy

Melhor gravação dance/eletrônica: Break My Soul - Beyoncé

Melhor música de R&B: Cuff It - Beyoncé, Denisia "Blu June" Andrews, Mary Christine Brockert, Brittany "Chi" Coney, Terius "The-Dream", Gesteelde-Diamant, Morten Ristorp, Nile Rodgers e Raphael Saadiq

Melhor álbum dance/eletrônica: Reinassance - Beyoncé

Melhor performance de R&B tradicional: Plastic Off The Sofa - Beyoncé

Melhor álbum de música urbana: Un verano sin ti - Bad Bunny

Melhor álbum pop vocal: Harry's House - Harry Styles

Harry Styles vence Grammy de álbum do ano e atropela Beyoncé, Adele e Bad Bunny (Foto: Getty Images)

Melhor performance pop solo: Easy on Me - Adele

Melhor álbum de rap: Mr. Morale & The Big Steppers - Kendrick Lamar

Melhor performance de rap: The Heart Part 5 - Kendrick Lamar

Melhor performance de dupla/grupo pop: Unholy - Sam Smith e Kim Petras

Melhor álbum de rock urbano ou alternativo latino: Motomami - Rosalía

Melhor álbum de pop latino: Pasieros - Rubén Blades e Boca Livre

Melhor álbum pop vocal tradicional: Higher - Michael Bublé

Melhor álbum de rock: Patient Number 9 - Ozzy Osbourne

Melhor performance de rock: Broken Horses - Brandi Carlile

Melhor música de rock: Broken Horses - Brandi Carlile

Melhor audiolivro ou gravação narrada: Finding Me - Viola Davis

Melhor performance de música alternativa: Chaise Longue - Wet Leg

Melhor álbum de R&B: Black Radio III - Robert Glasper

Melhor performance de R&B: Hrs & Hrs - Muni Long

Melhor performance de rap melódico: Wait For You - Future, Drake e Tems

Compositor do ano, não-clássico: Tobias Jesso Jr.

Produtor do ano, não-clássico: Jack Antonoff

Melhor remix, não-clássico: About Damn Time (Purple Disco Machine Remix) - Lizzo

Melhor álbum country: A Beautiful Time - Willie Nelson

Melhor performance country solo: Live Forever - Willie Nelson

Melhor performance de dupla/grupo country: Never Wanted To Be That Girl Carly - Pearce e Ashley McBryde

Melhor música country: Til You Can't - Cody Johnson

Melhor performance de americana (gênero musical): Made Up Mind - Bonnie Raitt

Melhor álbum folk: Revealer - Madison Cunningham

Melhor álbum de música raiz regional: Live At The 2022 New Orleans Jazz & Heritage Festival - Ranky Tanky

Melhor álbum de new age: Mystic Mirror - White Sun Music

Melhor álbum de música global: Sakura - Masa Takumi

Melhor performance de música global: Bayethe - Wouter Kellerman, Zakes Bantwini e Nomcebo Zikode

Melhor solo de jazz improvisado: Endangered Species - Wayne Shorter e Leo Genovese

Melhor álbum de jazz vocal: Linger Awhile - Samara Joy

Melhor álbum de jazz instrumental: New Standards Vol. 1 - TerriLyne Carrington, Kris Davis, Linda May Han Oh, Nicholas Payton e Matthew Stevens

Melhor álbum de grupo de grande formação de jazz: Generation Gap Jazz Orchestra - Steven Feikfe, Bijon Watson

Melhor canção/performance cristã contemporânea: Fear Is Not My Future - Maverick City Music & Kirk Franklin (Kirk Franklin, Nicole Hannel, Jonathan Jay, Brandon Lake e Hannah Shackelford)

Melhor álbum gospel: One Deluxe - Maverick City Music e Kirk Franklin

Melhor álbum gospel de raiz: The Urban Hymnal -Tennessee State University

Melhor música americana de raiz: Stompin' Around - Aaron Neville e The Dirty Dozen Brass Band

Melhor álbum de bluegrass: Crooked Tree - Molly Tuttle e Golden Highway

Melhor álbum de blues tradicional: Get On board - Taj Mahal y Ry Cooder

Melhor clipe: All Too Well: The Short Film - Taylor Swift, diretora; Saul Germaine, produtor

Melhor filme musical: Jazz Fest: A New Orleans Story - vários artistas; Frank Marshall e Ryan Suffern, diretores; Frank Marshall, Sean Stuart e Ryan Suffern, produtores

Melhor álbum de comédia: The Closer - Dave Chappelle

Melhor álbum de teatro musical: Into The Woods (2022 Broadway Cast Recording) - Sara Bareilles, Brian d'Arcy James, Patina Miller e Phillipa Soo, vocalistas principais; Rob Berman e Sean Patrick Flahaven, produtores (Stephen Sondheim, compositor) (2022 Broadway Cast)

Melhor trilha sonora para mídia visual: Encanto - Germaine Franco

Melhor música para mídia visual: We Don’t Talk About Bruno, do filme Encanto - Lil-Manuel Miranda, compositor

Melhor trilha sonora para videogames e outras mídias interativas: Assassin's Creed Valhalla: Dawn Of Ragnarök - Stephanie Economou

Melhor álbum de áudio imersivo: Divine Tides - Eric Schilling, Ricky Kej e Steward Copeland

Melhor design de álbum, não-clássico: Harry's House - Jeremy Hatcher

Melhor encarte: Beginningless Beginning - Chun-Tien Hsia e Qing-Yang Xiao

Melhor composição de música clássica contemporânea: Puts: Contact - Kevin Puts, compositor: Xian Zhang (Time for Three & The Philadelphia Orchestra)

Melhor performance de orquestra: Florence Price, Jessie Montgomery, Valerie Coleman - maestro: Michael Repper (New York Youth Symphony)

Melhor gravação de ópera: Blanchard: Fire Shut Up In My Bones - Yannick Nézet-Séguin, maestro; Angel Blue, Will Liverman, Latonia Moore e Walter Russell III; David Frost, produtor (The Metropolitan Opera Orchestra; The Metropolitan Opera Chorus)

Melhor performance de coral: Born - Donald Nally, Dominic German, Maren Montalbano, Rebecca Myers e James Reese

Melhor álbum instrumental contemporâneo: Empire Central - Snarky Puppy

Melhor composição instrumental: Refuge - Geoffrey Keezer

Melhor arranjo de instrumentos e vocais: Songbird (versão orquestral) - Vince Mendoza e Christine McVie (arranjadora)

Melhor arranjo instrumental ou a capella: Scrapple From The Apple - John Beasley (Magnus Lingdren, John Beasley e The SWR Big Band ft. Martin Aeur)

Melhor texto em encarte de álbum: Yankee Hotel Foxtrot (20th Anniversary Super Deluxe Edition) - Bob Mehr

Melhor álbum histórico: Yankee Hotel Foxtrot (20th Anniversary Super Deluxe Edition) - Bob Mehr

Melhor álbum de poesia falada: The Poet Who Sat By The Door - J. Ivy

50 anos de hip hop

Se o recorde de Beyoncé foi uma amostra do poder da música negra, a apresentação para celebrar os 50 anos do hip hop não ficou atrás.

É amplamente aceito que o gênero musical nasceu em uma festa organizada pelo DJ Kool Herc e sua irmã Cindy no Bronx, em Nova York, em agosto de 1973.

Para comemorar, subiram ao palco nesta edição dos Grammy alguns dos grandes nomes do hip hop — de pioneiros, como Grandmaster Flash, a novos talentos, como Lil Uzi Vert, passando por ícones como Queen Latifah, em uma série de performances explosivas.

Houve outras apresentações notáveis, como a de Harry Styles e a de Lizzo. "Vocês estão prontos para um pouco de polêmica?", perguntou Madonna aos presentes assim que pegou o microfone.

"Obrigada aos rebeldes que levaram os golpes e tornaram o caminho mais fácil para o resto de nós", continuou. “Que saibam que os vemos, os ouvimos e, acima de tudo, os apreciamos”, concluiu, convidando Sam Smith e Kim Petras para interpretarem Unholy no palco.

Minutos antes, eles haviam ganhado o prêmio de melhor performance de dupla ou grupo pop, e com isso Petras fez história como a primeira artista transgênero a receber um Grammy.

A noite também foi especial para Viola Davis, que entrou para o seleto grupo de artistas classificados como EGOT, após ganhar um Grammy por seu audiolivro Finding Me.

EGOT é um acrônimo que se refere a quem conquistou quatro dos prêmios mais importantes da indústria de entretenimento nos Estados Unidos: um Emmy, um Grammy, um Oscar e um Tony.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES