“Quero conquistar meu espaço”, diz Joana Lerner, ex-prostituta em “Fina Estampa”

Joana Lerner recebeu o papel da rabugenta prostituta com dons premonitórios em “Fina Estampa” como um “presente” do autor, Aguinaldo Silva

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Joana Lerner recebeu o papel da rabugenta prostituta com dons premonitórios em ?Fina Estampa? como um ?presente? do autor, Aguinaldo Silva. Em sua segunda novela, ela vê na personagem uma chance de se destacar na profissão, como fizeram Giovanna Antonelli e Camila Pitanga quando interpretaram as garotas de programa Capitu e Bebel em "Laços de Família" e "Paraíso Tropical".

?Admiro as duas. Quero trabalhar tanto quanto elas e, um dia, ter a experiência profissional que elas têm. Meu nome é trabalho! Amo o que faço e quero conquistar meu espaço?, diz em conversa com o EGO.

O convite para viver a Luana - e toda a carga que acompanha o papel de uma prostituta - não assustou Joana. ?É uma experiência que toda atriz vai viver em algum momento. E elas nunca são iguais, cada uma tem uma história diferente. A Luana é muito interessante, misteriosa. É uma prostituta mal humorada, que ainda é médium. Isso é único!?, comemora a jovem de 27 anos, que desde criança sabia o que queria. ?Com 8 anos, já bolava peças com as amigas para apresentar para o nossos pais?, lembra.

Da menina que se maravilhava com os espetáculos infantis até chegar à atriz segura que enfrenta horas de produção para se transformar em Luana, Joana Lerner trilhou um longo caminho. Foram sete anos de Tablado e quatro na faculdade de Artes Cênicas, o que resultou na fundação de uma pequena companhia de teatro.

A chegada à TV aconteceu aos pouquinhos. Primeiro veio uma pequena participação em ?Agora é que são elas?, depois, ?Senhora do destino?. O papel maior, a desengonçada secretária Martinha, de ?Tempos Modernos?, que tinha tudo para consolidar sua trajetória, não teve a repercursão desejada graças aos percalços da trama e à baixa audiência da novela.

Mas nem por isso, Joana se queixa, até porque foi graças à novela que Aguinaldo Silva conheceu seu trabalho. ?Martinha me deu oportunidade de fazer mais, brincar. Era comédia. Vivia uma secretaria feia, de voz aguda e óculos fundo de garrafa. O Aguinaldo fazia a supervisão da novela e depois disso me chamou para "Fina Estampa". Acho que ele gostou do meu trabalho?, lembra.

Espitirualidade

Apesar de não ter uma religião definida, Joana Lerner busca a espiritualidade e se interessa pelo sobrenatural. "Não sou daquelas pessoas que só acreditam no que veem. Acredito no dom da premonição porque acho que existem muitas coisas que não alcançamos. Já ouviu falar que só usamos 10% da capacidade do nosso cérebro? Pois é, nem tudo nós compreendemos", explica.

Desde que começou a se preparar para a personagem, Joana conta que passou a prestar mais atenção em sua intuição: "A cada dia aprendo a ouvir e aceitar mais minhas intuições. Todos nós temos intuição, só precisamos dar atenção a ela. Alguns escutam, outros ignoram... Acho que quanto mais a escutamos, mais ela aparece", diz.

Mas o que será que intuição de Joana diria sobre "Fina Estampa"? "Que a novela é o que o brasileiro precisa: chegar do trabalho exausto e conseguir esquecer a dureza da vida com uma trama tão gostosa, leve, cheia de criatividade e sem crueldades exacerbadas e gratuitas."



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