Jornalistas ameaçam agredir repórter do “CQC” em Brasília

O encontro estava sendo transmitido ao vivo pela Globo News quando ocorreu o incidente

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Famoso pelas confusões que costuma arrumar com seguranças, o ?CQC? inovou nesta segunda-feira ao se meter numa encrenca com repórteres do primeiro time, no Itamaraty, em Brasília.

Credenciado para acompanhar o encontro de Hillary Clinton com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, o repórter do ?CQC? Mauricio Meirelles provocou a fúria dos jornalistas ao final da entrevista, ao se levantar e oferecer uma máscara de Carnaval à secretária de Estado americano.

O encontro estava sendo transmitido ao vivo pela Globo News quando ocorreu o incidente. Meirelles já havia causado irritação ao gritar ?I love you, Hillary? enquanto cinegrafistas registravam, dentro do Itamaraty, a chegada da secretária.

Hillary e Patriota, deixando o local, ouviram espantados parte da troca de ofensas entre a equipe do ?CQC? e jornalistas que se sentiram prejudicados pela intervenção de Meirelles. Houve até quem gritasse: ?Isto não é palhaçada! O que a imprensa do resto do mundo vai dizer do Brasil??

Segundo o jornalista Sergio Leo, do ?Valor Econômico?, eu transcrevi de forma incorreta a frase. ?Um fotógrafo reclamou com os caras, que atrapalharam todo mundo. Apoiei, e disse: ?Palhaçada, não somos figurantes do CQC?.?

Em seu Twitter, Meirelles contou: ?Um dos jornalistas me chamou pra porrada e ameaçou meu produtor. Foi onde tudo começou?. Quem estava perto ouviu o repórter do ?CQC? responder: ?Vamos lá fora então?.

Segundo Sergio Leo, a ameaça inicial de briga partiu do produtor Gustavo Noblat, do ?CQC?: ?Quem queria briga era o produtor deles, aos palavrões?, disse Leo.

Havia cerca de 100 jornalistas presentes na entrevista. Segundo o repórter Mauricio Savarese, do UOL, Claudia Bomtempo, da Rede Globo, disse aos colegas que fez ?uma reclamação formal? contra Meirelles junto à assessoria do Itamaraty.

Savarese conta que Hillary não se incomodou com a oferta da máscara de Carnaval. ?Alguém pega para mim?, ela pediu, deixando o evento. Na sequência, Meirelles pegou um charuto e ofereceu à secretária de Estado. ?Vingança ao Bill Clinton?, gritou o repórter do ?CQC?, numa referência ao caso extraconjugal do então presidente americano com a estagiária Monica Levinsky.

Por confusões semelhantes, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) parou de credenciar repórteres do ?CQC? para seus eventos em 2010.

No programa exibido na segunda-feira, o ?CQC? exibiu uma intervenção de Mauricio Meirelles durante entrevista concedida por Pelé. O repórter interrompeu o evento para entregar uma camisa da seleção da Argentina ao ex-jogador.

O programa possivelmente deve fazer referência ao episódio ocorrido no Itamaraty na próxima segunda-feira.



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