Mãe faz viagem ao Líbano à procura de sua filha

Cláudia Boutros aguarda doação de passagem para o Oriente Médio

Menina foi levada pelo pai | Reprodução
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A mãe da menina que foi levada pelo pai para o Líbano quer viajar ao país no Oriente Médio para acompanhar as buscas pela menina. A ordem judicial para a devolução da menina Gabriela Boutros, de 6 anos, ao Brasil chegou a Beirute na semana passada. Cláudia Dias de Carvalho Boutros, porém, afirma não ter dinheiro para bancar a passagem para o exterior.

?Necessito de patrocínio urgente. Minha presença lá é essencial?, disse ao G1 na manhã desta sexta-feira (8). Segundo Claudia, além da vontade de ver novamente a filha, ela precisa assinar documentos para agilizar a parte jurídica. ?O problema é que não tenho os US$ 1.800 da passagem de ida e volta?, reclamou. Mesmo assim, ela espera embarcar até a metade da próxima semana.

Informações repassadas pela Polícia Federal à mãe de Gabriela indicam que seu ex-marido, o libanês Pedro Boutros, foi incluído na lista de procurados da Interpol por subtração de incapaz. Separado há dois anos de Claudia, ele visitava a filha a cada 15 dias. ?Durante as brigas que tínhamos, ele chegava a dizer que em caso de separação levaria a menina para o Líbano?, afirmou a mulher. No dia 12 de março, a garota foi levada pelo pai e nunca mais voltou. Ele deixou o Brasil no dia 18 de março.

Cláudia ainda não entendeu como Pedro entrou no Líbano com a filha, já que o passaporte da garota está no Brasil. ?Eu levarei o documento como prova de que ele cometeu crime ao entrar no país?, disse. Para ela, seu ex-marido utilizou passaporte falso.

Saudade

Após mais de sete meses sem ver nem ouvir a voz da filha, Cláudia se diz desesperada. Nos últimos meses, ela recebeu por meio de um consulado brasileiro no Líbano cinco fotos da filha. Em vez de aplacar a saudade, as imagens trouxeram preocupação.

?Ela aparece muito abatida, magrinha, descuidada. Ela não está feliz?, contou. Para Cláudia, Pedro disse a Gabriela que sua mãe havia morrido. ?Ela está isolada lá. Ela cresceu com a família materna, e agora está sem a mãe por perto. Estou certa que não está se sentindo envolvida.?



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