Menino tem perna amputada após picada de aranha

Após o incidente, ele foi levado para um posto de saúde na cidade

Criança tem perna amputada | G1
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O menino Igor Ferreira, de 11 meses, teve a perna esquerda amputada após uma suposta picada de aranha em Alagoinhas (BA), em 21 de fevereiro. Após o incidente, ele foi levado para um posto de saúde na cidade e transferido para o Hospital Jorge Valente, em Salvador, onde está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica. Igor e os pais viajam nesta quinta-feira (18) para São Paulo, onde pretendem continuar o tratamento da lesão.

Segundo Humberto Silveira Alves, diretor do Hospital Jorge Valente, o caso de Igor é considerado grave por conta da necrose que avança pelo corpo. "O ferimento incial foi tratado, fizemos mais de quatro cirurgias para a retirada da pele morta, mas a necrose avançou assustadoramente pelo corpo do menino, atingindo até as nádegas dele."

A mãe de Igor, Jamille Ferreira do Nascimento, 27 anos, optou por sair da Bahia e internar o filho no Hospital das Clínicas de São Paulo porque os ferimentos não param de aumentar. "A necrose já provocou a amputação de uma das pernas de meu filho, mas não temos um diagnóstico claro sobre o que está acontecendo com ele."

Alves informou ao G1 que o diagnóstico de Igor está em aberto. "Na fase inicial, o ferimento tinha características de picada de aranha, mas a necrose deveria parar de evoluir após o paciente receber a medicação. Não foi isso que aconteceu".

Daniel Rebouças, médico toxicologista e diretor do Centro de Informações Antiveneno (Ciave) da Bahia, fez a avaliação do tipo de ferimento e um diagnóstico preliminar. "A suspeita inicial era de que a criança tivesse sido picada por uma aranha. Analisamos as características do ferimento e ministramos o soro antiaracnídeo. A evolução do estado de saúde do menino nos leva a crer que pode ter havido um outro agente causador do problema, mas ainda é desconhecido."

Igor e os pais seguirão para São Paulo em uma aeronave com UTI, que foi cedida pela Secretaria de Saúde da Bahia. "Esperamos que meu filho melhore e consiga um tratamento que faça a necrose diminuir", afirmou a mãe, que tem outro filho de 6 anos e que vai ficar em Alagoinhas.



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