No seu centenário, conheça a história dos sutiãs mais marcantes da história

Nesta quinta-feira, 30, faz 100 anos desde que a socialite americana Mary Phelps Jacob registrou a patente do acessório

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sutiãs | Reprodução
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Eles já foram símbolo de libertação e opressão - já foram amados, odiados e até queimados. Os sutiãs, hoje indispensáveis no armário feminino, têm muita história para contar. Nesta quinta-feira, 30, o acessório completa 100 anos desde que sua patente foi registrada pela socialite americana Mary Phelps Jacob - na verdade, ela criou o acessório em 1913, mas só registrou a invenção um ano depois.

Desde então, eles deixaram os homens loucos nas décadas de 1940 e 1950 ao serem adotados pelas pin-ups; foram queimados em praça pública no fim dos anos 1960 pelas feministas; chamaram atenção na década de 1980 com a versão cônica celebrada por Madonna e criada por Jean Paul Gaultier e, a partir dos anos 2000, passaram a ser protagonistas, graças aos desfiles da Victoria's Secret e à tendência da lingerie à mostra.

Em homenagem à data desta invenção, tão importante na história das mulheres, mostramos os acontecimentos mais importantes durante a evolução do acessório, desde sua criação até os dias atuais. Confira.

Abaixo aos espartilhos

Cansada de se sentir desconfortável com o uso de espartilhos, a socialite americana Mary Phelps Jacob uniu dois lenços de seda, fitas e um cordão e, em 1913, criou o que é considerado o primeiro sutiã da era moderna. Um ano depois, ela patenteou a criação e vendeu para a Warner Brothers Corset por US$ 1.500. Detalhe: nos 30 anos seguintes, tempo em que a patente ficou vigente, a empresa lucrou mais de US$ 15 milhões com a criação.

No lugar certo, na hora certa

Na Primeira Guerra Mundial, que começou em 1914 e só terminou em 1918, a peça fez sucesso: com os homens deixando as cidades para lutar nos campos de batalha, cada vez mais as mulheres precisavam de roupas práticas para assumir os postos de trabalho. A partir daí, o espartilho foi abolido para sempre e o sutiã ganhou espaço cativo no guarda-roupa das mulheres.

 Amigo do peito

Nos anos de 1940 e 1950 é que os sutiãs começaram a chamar mais atenção. A criação de modelos em nylon, com bojo e enchimento trouxe mais sensualidade às peças, que caíram no gosto de atrizes como Marylin Monroe, Rita Hayworth e Jayne Mansfield. Nessa época, além das famosas de Hollywood, pin-ups como Bettie Page também representavam esse ideal mais exagerado da forma feminina.

Queimados em praça pública

No fim da década de 1960, com a evolução do movimento feminista, os sutiãs - até então tidos como símbolo de libertação - se tornaram os vilões. Considerados os símbolos da opressão sofrida pelas mulheres, acabaram queimados em praça pública, em um dos momentos mais marcantes do movimento feminista. Durante os anos seguintes, eles passaram boa parte do tempo esquecidos, enquanto o mundo vivia uma fase de libertação sexual.

O sutiã cônico de Madonna

Nos anos 1980, o sutiã voltou com força total. Nesta época, tida como a década do fetiche, Madonna se firmava como uma artista transgressora, utilizando a lingerie como símbolo desse comportamento. Cada vez mais em evidência, o sutiã deixou de se esconder apenas embaixo da roupa. O movimento teve o apíce no início dos anos 1990, quando a cantora chamou atenção no mundo todo o famoso sutiã cônico, criado pelo estilista Jean Paul Gaultier, durante a turnê "Blond Ambition". Esta é, até hoje, uma das imagens mais marcantes na história do acessório.

 Meu primeiro sutiã

No Brasil, essa época ficou marcada pelo comercial "Meu primeiro sutiã", da Valisère, protagonizado por Patrícia Lucchesi que tinha, então, 11 anos. A campanha fez história na TV brasileira ao mostrar, com sensibilidade, o processo da descoberta do "se tornar mulher".

Os sutiãs milionários

Desde o início dos anos 2000, o chamado "efeito silicone" impulsiona a criação do modelo push-up, capaz de levantar e juntar os seios. A partir de 2001, com a transmissão do desfile anual da Victoria's Secret, a peça ganha mais destaque do que nunca, graças ao desfile de tops usando apenas roupas íntimas e asas de anjo. Desde então, a marca chama atenção todo ano com o surgimento do sutiã milionário, uma peça cravejada de brilhantes que, a cada ano, é desfilada por uma modelo diferente.
 

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