Novo bafômetro detecta uso de anfetaminas

Estudo sueco pretende testar aparelho com outras drogas

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Anfetaminas. | Divulgação
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Estudo do Karolinska Institutet, em Estocolmo (Suécia), apresentou um novo teste de uso de drogas no qual basta exalar o ar para obter resultado, semelhante ao bafômetro brasileiro. A técnica inova por ser mais simples e diferente dos testes comuns, feitos pelo sangue ou urina, e conseguiu detectar pacientes que haviam consumido anfetaminas.

Ao examinar pessoas que sofreram de overdose de anfetamina ou metanfetamina, os pesquisadores descobriram que, em todos os casos, eles apresentaram traços das drogas ao exalarem o ar.

Segundo o professor Olof Beck, um dos autores do estudo, a descoberta abre portas para uma nova época de testes antidroga.

- Nosso resultado abre as portas para uma nova forma de testes simples e seguros de manejar e que requerem não violar a integridade da pessoa e dos médicos.

No estudo publicado no The Journal of Analytical Toxicology, os cientistas do Karolinska Institutet desenvolveram um método único de coleta das substâncias narcóticas ao se exalar o ar dentro de uma máscara por dez minutos.

O ar expirado é coletado e em sgeuida passa por um filtro, que aprisiona as substâncias entorpecentes. Esses filtros são analisados utilizando cromatografia líquida combinada a espectrometria de massa em tandem, tecnologias muito sensíveis e confiáveis feita para análise de medicamentos.

A experiência foi realizada com 12 pacientes que haviam tomado anfetaminas. A ingestão da droga foi confirmada no grupo de pacientes também pelos exemplares da urina e do sangue. Em todos os casos, os pesquisadores foram capazes de averiguar a presença de anfetaminas e metanfetamina no ar expirado.

A taxa de excreção nestes casos foi medida entre 0,2 e 139 pg/min, valor muito mais baixo em relação ao sangue e urina. Já em pessoas saudáveis, não foram detectadas amostras de anfetamina ou metanfetamina. As amostras foram realizadas após os efeitos da drogas terem se esgotado e com a permissão do Conselho Regional de Revisão Ética de Estocolmo.

De acordo com o professor Beck, ?os resultados são convincentes e muito promissores?.

- Nós temos que avançar o método para outras drogas e desenvolver amostras e métodos de análise.



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