Pirataria cria versões fictícias do filme

A pirataria é um crime previsto no Código do Processo Penal por meio da Lei 10.695 de 2003

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O esquema de pirataria está mais uma vez se aproveitando do sucesso do filme "Ai que Vida", de Cícero Filho, um dos filmes brasileiros mais vistos entre 2007 e 2009. Desta vez, a ousadia dos pirateiros está ainda maior.

Depois de oferecerem o filme "Entre o amor e a razão", produzido em 2005 como a continuação do filme "Ai que vida", agora estão divulgando um filme sem título, de produção cearense, como o "Ai que vida 3". "Trata-se de mais uma artimanha da pirataria para extrair lucros com minha obra", diz Cícero Filho. Segundo ele, a pirataria prejudica a produção de novas obras, especialmente porque os realizadores do trabalho propriamente dito nada lucram.

A facilidade com que estes grupos tiram cópias e vendem, disseminando o filme "Ai que Vida" por todos os recantos do país, surpreende. "Hoje, tive notícias que o meu filme ainda é um dos mais pirateados na feira popular de Brasília". Apesar das tentativas de conter a pirataria, isso não será possível sem a interferência das autoridades federais. "O filme é copiado, vendido e distribuído pelo Brasil sem que eu possa impedir", diz Cícero. O cineasta conta que estava andando por São Luís, em frente a um órgão público que é o terminal de ônibus Praia Grande, onde havia uma grande quantidade de filmes pirateados sendo vendidos impunemente.

A pirataria é um crime previsto no Código do Processo Penal por meio da Lei 10.695 de 2003, prevendo pena de 3 meses a 4 anos de reclusão e o pagamento de multa.



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