Professora acusada de humilhar aluna grávida que urinou em aula

O advogado da estudante, André Henriques, afirmou que irá entrar com uma ação por danos morais

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Uma universitária grávida, de 19 anos, acusa professora da Unipac (Universidade Presidente Antônio Carlos), localizada em Conselheiro Lafaiete (96 km de Belo Horizonte) de humilhá-la em razão de não ter se contido e urinado na roupa dentro de sala de aula.

O advogado da estudante, André Henriques, afirmou que irá entrar com uma ação por danos morais, pleiteando o valor de R$ 50 mil, contra a docente e a instituição de ensino nesta quarta-feira (23). Henriques deve pedir também uma retratação pública da universidade. Ainda de acordo com ele, a orientação dada à cliente foi a de continuar frequentado as aulas.

Segundo Henriques, o episódio ocorreu no dia 7 deste mês, em aula à noite, e a professora ainda é acusada de ter expulsado da sala a mulher, que faz graduação de medicina veterinária. Na versão apresentada pelo advogado, a estudante fez xixi na calça após se ter se assustado com a presença de um besouro, bem próximo dela. "Ela [a professora] interveio, mandado a minha cliente se retirar imediatamente da sala de aula e que levasse a carteira para casa, caso contrário, ela iria infectar os colegas. Ela ainda classificou o ocorrido de absurdo?, disse o advogado.

Ainda de acordo com o defensor, a professora teria ordenado aos demais alunos que se retirassem da sala e ocupassem outro recinto. ?Ela [a docente] disse que não ficaria no mesmo local que a minha cliente. Ela ainda finalizou a sessão de humilhação aconselhando a minha cliente a escolher entre estudar ou cuidar da gravidez?, complementou.

Henriques afirmou que a sua cliente procurou a coordenadora do curso que, segundo ele, teria tentando minimizar o suposto incidente. ?A coordenadora disse à minha cliente que ela estava exagerando. E que ela não devia macular a imagem do curso que eles tiverem tanto trabalho para aprovar no MEC (Ministério da Educação)?, afirmou.

Professora será afastada

A Unipac informou, por meio de nota, que a professora, cujo nome não foi divulgado, será afastada de suas funções na unidade de ensino. Segundo o informe, a direção da universidade acatou orientação dada por comissão de sindicância criada para investigar o incidente, que optou pela indicação de afastamento da docente em reunião feita nesta terça-feira (22).

O informe revela que a comissão ?ouviu as partes envolvidas, concluindo que pelos depoimentos apresentados ficou constatado que houve excesso por parte da professora na condução da situação ocorrida na sala de aula?, trouxe o informe, que não fez menção à ação movida pela aluna nem ao período no qual a professora ficará afastada. A nota é assinada pela diretora Divânia Araújo Freitas.

A Unipac informou que não fornece cadastro nem contatos de professores ou alunos.



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