Saiba por que bebês choram quando um adulto os pegam no colo

Bebês estranham colo quando começam a amadurecer

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Se você se aproximar de um bebê e a recepção for de rejeição, não se preocupe. Não precisa pensar em um novo corte de cabelo tampouco fazer a barba ou duvidar de sua maquiagem. A questão pode não ser estética, segundo os especialistas ouvidos pela reportagem do Terra.

O estranhamento (ou constrangimento para os rejeitados) começa a partir do sexto mês de vida do nenê - e pode durar até o oitavo -, quando ele desenvolve o lado emocional e a coordenação motora. Em outras palavras, a criança percebe que não é mais uma extensão do corpo da mãe, ela já está amadurecendo, conforme explicou a psicóloga Patrícia Bader Santos, do Hospital e Maternidade São Luiz.

Diferente da mãe

"O bebê começa a desenhar que ele é um ser, enquanto a mãe é outro", disse. Consequentemente, de acordo com Patrícia, o bebê entende a partir daí a diferenciação.

Para a psicóloga, trata-se de notar que "aquela pessoa é diferente da mãe, que lhe dá carinho, amor e o alimenta". E completou: "Ele não estranha todo mundo, mas, sim, com quem ele não está acostumado".

De acordo com Victor Nudelman, pediatra e neonatologista do Hospital Israelita Albert Einstein, a rejeição pode estar relacionada com algum momento de trauma que o bebê teve. Por exemplo, se um homem, com voz grossa, o assustou, será natural que ele fique aflito ao deparar com outra situação parecida. Patrícia acredita que o bebê reconheça as características femininas, mesmo que precocemente, como os traços finos e vozes mais suaves.

Além do lado emocional, Nudelman destaca as aptidões motoras. Por isso, é importante acostumar o nenê com o "não" nesse período. "Ele põe os dedinhos em objetos que não deve e tenta pegá-los. Será natural que ele se frustre e comece a chorar ao ser proibido".

Mas há uma estratégia para conquistar o pequeno. Ao mirá-lo, é importante tentar ganhar o interesse dele, por exemplo, mantendo-se à distância e fazendo alguma atividade divertida, contou Nudelman.

O oitavo mês

As mudanças nesse período são constantes. A psicóloga cita a angústia do oitavo mês, quando o bebê começa a sentir medo de ficar sozinho e de se separar dos pais.

Para Nudelman, a criança começa a sonhar com esse afastamento. "Mas, na verdade, é ela que está se distanciando por estar amadurecendo", disse. Segundo o pediatra, isso acontece porque o oitavo mês é o período em que o bebê começa a se socializar.



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