Sambô promete grande show em Teresina; penúltimo lote de ingressos já está a venda

No camarote, banda se apresenta cercada pelo público e abre mão do palco convencional.

Sambô promete grande show em Teresina | Reprodução
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Aconteceu em um bar. ?Estávamos tocando samba, e um cara gritou: ?Toca rock?n?roll?. Ele queria colocar a gente na parede. Olhei para o San [Daniel, voz e pandeiro] e disse: ?Vamos lá?. E mandamos Mercedes-Benz, da Janis?, conta o tecladista Ricardo Gama. Nascia aquilo que o Sambô denominou rock-samba.

A banda estará em Teresina no dia 10 de março, no Camarote Sambô, que está incluído no megashow da dupla Victor e Leo, Vanessa da Mata e Forró Real, na Arena do Teresina Shopping. O show é sucesso e as vendas do 4º e penúltimo lote começaram nesta segunda- feira.

Não deixe para a última hora e garanta o seu ingresso de Pista, Front Stage ou do Camarote Sambô à venda pelo site www.ingressosky.com.br; na sede da Kalor Produções, no Riverside; na Banca do Zezinho; e na L. Motos Kasinski.

O improviso acompanha os músicos de Ribeirão Preto em todas as atividades. ?Nosso repertório não tem limite?, brinca o tecladista. Não mesmo. ?Às vezes uma versão fica bem legal, mas não funciona com o público, daí não tocamos mais ela. Mas ultimamente temos um repertório pré-estabelecido?, diz Ricardo Gama.

É só perguntar qual é esse repertório pré-estabelecido para Gama despencar com a fúria de uma avalanche eclética! ?Arlindo Cruz, Beth Carvalho, Fundo de Quintal, Originais do Samba, Zeca Pagodinho, Djavan, Gilberto Gil, O Rappa, Nando Reis, Jorge Ben Jor, mas não as mais tradicionais dele, para fugir da mesmice, Led Zeppelin, James Brown, Janis Joplin, Pink Floyd, Maroon 5. E tem também as composições nossas, como Minha Vida e Deixa, de Gama e José que o San fez pro Zé da Paz, no final da música, o Zé levanta e dança. É obrigatória nos shows. O pessoal pede só para ver o Zé sambar?.

Sambô abre mão do palco convencional. ?A gente toca com o palco no meio das pessoas, elas ficam em toda a volta do palco?. Eles preferem a roda, que denota a origem no samba. ?Na verdade, a roda era uma obviedade se pensarmos na época em que começamos. A gente se juntava no quintal da casa de alguém do grupo, não faria sentido ficarmos enfileirados, olhando para a parede. O legal foi quando levamos essa roda para os espetáculos?.

A interação da banda com o público vai além da roda. Pode começar na internet, no livro de visitas do site da banda (www.sambo.com.br). E extrapola para a proximidade que gostam de manter com os fãs.

?É o seguinte: existe uma ideia, um tanto mitológica, de que o artista não é um ser humano comum. A plateia vê um cara entrando do nada, muita luz, muita fumaça. Não ocorre para o público que aquele artista parou lá atrás, estacionou, ou alguém estacionou para ele. Para encurtar a distância, por exemplo, nós nos vestimos como se fôssemos curtir o show, e não fazê-lo. Não somos contra o figurino para shows. É apenas nosso jeito. Não abrimos mão de estar perto das pessoas?.

Nas apresentações, a roda fica o mais baixo possível, de modo, é lógico, a não atrapalhar a visão da galera. Para o tecladista, o nível do palco já denota uma superioridade, combatida pelo conceito da banda. ?Quando termina, fazemos questão de descer, cumprimentar as pessoas, tirar uma foto. Não tem aquela coisa de ?corre para o camarim?. A gente gosta de ficar cercado pelo público. E nunca tivemos problema?.



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