Quem achou que o reinado de Sheron Menezzes na bateria da Portela era amor de um carnaval, e iria durar um ano só, precisa ouvir a atriz falando da escola. Pelo segundo ano consecutivo à frente dos ritmistas da azul e branco de Oswaldo Cruz e Madureira, ela resume sua história com a agremiação como um ?encontro de almas?.
Em 2011, não tinha novela, sobrava dedicação, empolgação, mas muito frio na barriga por causa da estreia. Este ano, a falta de tempo por causa das gravações de ?Aquele Beijo? é compensada com amor e a segurança de quem já começa a virar veterana.
?Ano passado estava mais disponível porque não estava trabalhando. Mas sempre que não estou gravando, estou fazendo algo relacionado à escola. Tanto é continuei fazendo tudo o que já fazia antes como preparação para o carnaval. Só que agora não é mais preparação de carnaval, é para a vida. Faço slake line, que é o caminhar sobre uma corda, faço kickboxing, boxe, corro, malho, gravo, eu vou para o samba (risos)?, diz ela dando um exemplo de sua simbiose com o carnaval. Sobre possíveis críticas, ela também tira de letra.
?Acho que é muito fácil criticar quem é novo. Acaba virando um alvo em potencial. Estou fazendo o que eu posso, e a escola está gostando. O que eu aprendi? A não me importar com críticas porque elas sempre vão vir. Mas também recebo muito carinho?, diz.
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