Tops falam sobre transexuais na moda: ‘não existe preconceito’

A top Greicy Kelly disse que na “moda não tem esse tipo de preconceito”.

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O sucesso de Lea T e Carol Marra é prova de que, cada vez mais, as modelos transexuais ganham respeito da sociedade e espaço na moda. Divulgado pela imprensa britânica, o caso de Jack Green, que fez cirurgia para mudar de sexo aos 16 anos, adotou o nome Jackie e tenta carreira como modelo, também está para reafirmar uma mudança no cenário fashion. ?Há alguns anos não existiam modelos transexuais, agora as portas estão se abrindo, é uma coisa nova de dois anos para cá?, comentou a top Francesca.

"Minha agência tem duas modelos transexuais, a Carol Marra e a Felipa Tavares, hoje em dia são aceitas normalmente?, citou Diana Bouchardet. ?Eles (transexuais) estão engatando cada vez mais na moda?, acrescentou Gabriela Witerwaad. ?Não tem preconceito, não. Hoje em dia é normal, não é mais um choque. Tudo começou com a Lea T, agora, se a pessoa quer ser modelo, não tem problema?, disse Nicole Lobo. ?Ser transexual é um modismo no mundo da moda, é super bem aceito?, opinou Caroline Netto.

A top Greicy Kelly disse que na ?moda não tem esse tipo de preconceito? e justificou o comentário com o sucesso das transexuais que ?estão aí?. ?Esse é o momento para quem é transexual e quer entrar na moda tentar?, incentivou Ana Carla Vanini. Se algumas marcas ainda torcem o nariz para os transexuais, segundo Kelie Santos, ?as coisas só tendem a melhorar?.

Outro lado

No entanto, nem todas as opiniões foram positivas e algumas tops alertaram que ?ser modelo? é algo que não pode ser colocado em um pedestal. Antes de tudo, Evora disse que é preciso sorte para entrar no ramo. A europeia Yana Manakova disse que o transexual pode encontrar mais dificuldade para conseguir trabalhos. ?O sonho de ser modelo é lindo, mas não e tudo. É preciso ser mais realista para a vida não terminar triste?, disse ela.

?Acho meio complicado, na moda, na maioria das vezes, isso pode atrapalhar. Quando o homem é gay, por exemplo, ele não pode demonstrar isso na passarela?, comparou Bárbara Biazi. ?Rola preconceito com tanta coisa, com isso também, mas não pode desistir?, disse Tamyres Melo.

Mudança de sexo

Sobre o caso de Jackie, operada aos 16 anos para trocar de sexo, as tops, apesar de considerarem que a decisão foi tomada cedo, apoiaram. ?Acho particularmente o exemplo dele, com 16 anos, muito cedo. A cabeça e o corpo ainda estão em formação, melhor seria aos 18 ou 19. Mas não sou contra a mudança de sexo?, disse Francesca. Já Diana Bouchardet disse que, para opinar sobre o assunto, precisaria de uma avaliação da maturidade de Jackie. ?Acho muito cedo para ter certeza de uma coisa como esta, mas se ele tinha, não vejo problema?, acrescentou Gabriela.

?Pode ser cedo ou não, dependendo de como ele era. Tem gente com 10 anos com cabeça de 18 e outras com 18 com cabeça de 10?, argumentou Caroline Netto. Já Ana Carla se colocou a favor de Jackie: ?sou a favor de sonhos e se isso é o sonho dele, concordo. A carreira de modelo é curta, então, não tinha melhor hora para ele tentar?.



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