Veja o que ninguém contou sobre a campeã do ‘The voice’: Ellen Oléria

Ellen Oléria trabalhou como caixa, teve pai alcoólatra e chorou ao contar para a mãe que era gay

Avalie a matéria:
Ellen Oléria, a nova voz do Brasil | Divulgação
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Foi de muita batalha a infância de Ellen. O pai era alcoólatra e deixou a família quando a cantora tinha apenas 8 anos. A mãe chegou a prestar queixa contra ele por agressão e começou a trabalhar como diarista para alimentar seus três filhos.

Ellen Oléria aprendeu a tocar violão com o irmão, aos 9 anos. Aos 17, tirou sua carteira da Ordem dos Músicos e formou uma banda em família chamada N Razões. "Ellen canta desde sempre e tenho muito orgulho dela", diz a mãe, Eva Gomes.

Ellen trabalha desde os 14 anos. Já foi caixa, atendente de telemarketing e sempre ajudou em casa. "Já pensei em fazer outra coisa, mas, por sorte, há 13 anos a música me sustenta", diz.

Há três anos, ela não tem televisão em casa. O veículo que a projetou não faz parte de sua rotina: "Não vejo nada. Prefiro encontrar uma amiga do que ver TV".

Há muitos anos (a mãe não sabe precisar), dona Eva soube que a filha era gay. Foi a própria Ellen quem contou numa conversa íntima entre as duas. "Ela pensou muito antes de me contar. Foi um baque muito grande. Eu e ela choramos muito", conta a mãe. Passada a surpresa, hoje a relação da cantora com a namorada Poliana é vista com naturalidade pela família: "Não era por isso que ela ia deixar de ser minha filha. Eu a amo de coração". Já com a atual namorada, Ellen saiu de casa, aos 22 anos, e foi morar só.

Há cinco anos, numa apresentação em Salvador, ela teve uma das maiores emoções de sua vida. Primeiro porque o lugar onde aconteceria o show estava lotado e depois porque todos sabiam cantar sua música.

Quando completou 18 anos, ela ganhou um carro do pai. Deu para a mãe e pediu que ela o vendesse para ajudar a pagar as contas de casa. "Ellen é muito desapegada a essas coisas", diz Eva.

Ela estudou Artes Cênicas na Universidade de Brasília. Saía de Ipatinga, onde morava, às 5h30m, para chegar às 8h na faculdade. Saía de lá às 19h e ia direto tocar nos bares da cidade.

Numa dessas voltas para casa depois dos shows em bares, Ellen Oléria foi roubada por três jovens, que levaram seu violão. "Tinha acabado de pagar a última prestação. Chorei a noite inteira, mas no dia seguinte ganhei um novo das minhas amigas", lembra. Logo depois, ela teve seu cavaco também roubado. E, mais uma vez, contou com a solidariedade. Desta vez, de fãs: "Acabei ganhando dois de quem queria muito ouvir minha música".

Na infância, para onde o pai ia, Ellen ia atrás. O hoje aposentado Adalvenci Gomes tocava acordeon e fascinava aquela menina, já apaixonada por música. A relação dos dois mudou quando ele saiu de casa. "Ela foi ficando com medo e se afastou", revela a mãe. Atualmente, todos vivem em perfeita harmonia. Ele parou de beber e foi perdoado pelos filhos. "Ele não fala para ninguém, mas sei que sempre se acaba em lágrimas quando me vê cantar. Na primeira vez em que viu, eu já estava com os meus 20 anos. Desde então, nossa relação se estreitou mais por causa da música", lembra Ellen Oléria.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES