Lia Formiga celebra 10 anos de Espaço Gourmet
Na Rede Meio Norte, jornalista conduz primeiro programa piauiense especializado em culinária e gastronomia
Lia Mara Formiga Moura Barroso nasceu na cidade de Picos-PI, no dia 3 de dezembro de 1979. Casada, tem duas filhas, Anali e Maria Luísa. Além delas, Lia tem outro rebento: o programa Espaço Gourmet, que completa 10 anos de muito sucesso e pioneirismo na telinha da Rede Meio Norte.
À frente do primeiro programa especializado em culinária e gastronomia, Lia Formiga formou-se em jornalismo há 14 anos, além de gastronomia há sete. A jornalista-chef também é pós-gra-duada em assessoria de imprensa, na área de comunicação, e em gastronomia e alimentos, na área de culinária.
Jornalista foi escolhida para ser coordenadora do Prêmio Dolmã
A paixão por comida vem desde criança. Em 2009, estreou o Espaço Gourmet, que hoje é um programa diário da grade fixa da programação da televisão. Além do trabalho como jornalista na Rede Meio Norte, como repórter, produtora, coordenadora de jornalismo e apresentadora, Lia também é professora de pós-graduação.
Este ano, Lia foi escolhida para ser coordenadora do Prêmio Dolmã, uma premiação nacional que reúne chefs de todo o Brasil. A ideia é enriquecer e valorizar a culinária do Piauí para todo o país.
Com tanta história na bagagem, Lia Formiga promete mais novidades para o programa, que deve ganhar um novo cenário. Além disso, um livro contando a trajetória de vida da profissional está no forno, assim como diversas delícias preparadas pela chef todos os dias no Espaço Gourmet.
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““Pretendo continuar inovando sempre no programa e fazer um reality show. Nada muito profissional, mas não posso revelar ainda. Este ano eu também lanço um livro com a trajetória dos 10 anos e receitas que marcaram” "Lia Formiga
JMN: E qual o conselho para quem quer seguir a área de jornalismo culinário?
LF: Estude e corra atrás. Estudei muito para chegar onde cheguei, além de bater muitas portas. É importante que você faça com que as pessoas acreditem em você. Estou há 10 anos com os mesmos patrocinadores.
JMN: Quais são os seus planos?
LF: Pretendo continuar inovando sempre no programa e fazer um reality show. Nada muito profissional, mas não posso revelar ainda. Este ano eu também lanço um livro com a trajetória dos 10 anos e receitas que marcaram.
JMN: Que as pessoas mais pedem no programa?
LF: As pessoas pedem tortas e lasanhas, mas recebo muita gente pedindo comida fitness.
JMN: Qual você mais gosta de comer?
LF: Comida típica! Sou da terra do bode. Gosto de cozidão de carneiro.
JMN: Qual o prato que você mais gosta de fazer?
LF: Não tenho o que mais gosto. Mas a cozinha italiana me encanta muito. Massas frescas, risotos, carnes, pizzas. Além do finger food, aquela comidinha que você prova em uma bocada só. Aquelas comidas que você pode fazer em banquete ou de forma informal, de pouquinho.
JMN: Qual o balanço destes 10 anos?
LF: Ficou muito aprendizado. E o balanço que tenho é: um passo de cada vez e muita humildade. Nós temos muito o que aprender. A gastronomia se revela a cada dia, ela hoje é pouco de arte. O programa são cinco dias, três dias com convidados e dois eu cozinhando. Mas não é só chef que participa. São médicos, advogados, políticos, arquitetos, até sua mãe! [risos] Então as pessoas também contribuem com o programa.
JMN: Podemos dizer que você vive entre duas paixões? O jornalismo e a gastronomia?
LF: Acho que é uma bênção de Deus. Eu trabalho com jornalismo, mas claro que 80% voltado para a gastronomia. Comunicar é um dom. E você ter a oportunidade de comunicar e ensinar na área de receita é maravilhoso. As duas coisas somaram. Minha desenvoltura no ar, com certeza, é bem melhor do que se eu fosse formada apenas em gastronomia. Como tenho experiência com televisão, sei como funciona. Por isso deu tão certo e estamos há tanto tempo no ar. Faço com paixão. Amo o que faço!
Jornal Meio Norte: Você foi a primeira jornalista a ter um programa especializado em gastronomia do Piauí. Qual o resumo deste legado?
Lia Formiga: Sou formada em Jornalismo, mas a paixão por comida vinha desde criança. E no jornalismo, antes do programa, eu já buscava enveredar pelo jornalismo gastronômico. Em 2009, quando a Meio Norte virou regional, cheguei à direção, montei o projeto e foi muito bem aceito. Começamos semanal, às quartas-feiras, com reprise no sábado e domingo. Depois de dois anos, a direção me chamou para que fosse diário. A gastronomia cresceu muito e viram essa tendência. Em 2009, isso não existia. Nenhuma capital do Nordeste tinha um programa especializado em gastronomia. Mas depois que comecei, teve um boom.