Acusado de atirar contra Cabanãs é detido no México

José Jorge Garza alega que atleta o agrediu e disse, ainda, que não há provas

Cartaz da polícia mexicana | Divulgação
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O narcotraficante José Jorge Balderas Garza, conhecido como "El JJ", foi detido na terça-feira, acusado de ter atirado no atacante paraguaio Salvador Cabañas. Nesta quarta, em entrevista à rede de televisão "Televisa", o acusado afirmou que quem deve se desculpar é o próprio atleta, que o teria agredido.

Garza é o principal suspeito de disparar contra Cabañas em janeiro de 2010, no Bar Bar, localizado ao sul da Cidade do México. Ele foi acusado com base nos depoimentos de seu próprio segurança, José Francisco Barreto García, conhecido como "El Contador", e de um empregado da casa noturna.

Nesta quarta, Garza alegou que na noite da agressão Cabañas estava bêbado e o atacou com cabeçadas e chutes em um banheiro da discoteca, após "El JJ" reclamar de ter recebido uma cotovelada do jogador. "A desculpa deve ser dada a mim, porque foi ele quem me agrediu", declarou o acusado, em tom tranquilo.

O suposto agressor disse também que não há provas de que ele tenha disparado contra de Cabañas e acusou "El Contador" de ter atirado. Além disso, afirmou que é provável que a arma usada no ataque seja propriedade do próprio atacante.

O detido revelou que, depois do ataque contra Cabañas, foi a uma casa de sua propriedade recolher roupa, depois se refugiou em duas residências de propriedade do narcotraficante Edgar Valdéz Villarreal, o "La Barbie", de quem seria funcionário.

Três meses e meio depois, Garza se estabeleceu definitivamente na casa na qual foi detido, localizada em um luxuoso bairro na Cidade do México. O suposto atirador permaneceu no local sem sair de lá por cerca de nove meses.

Também nesta quarta-feira, o ex-procurador-geral do Paraguai, Óscar Germán Latorre, um dos advogados do atacante, disse que a detenção de Garza foi importante para o andamento do caso.

"A detenção do principal suspeito permite que ele esteja à disposição da justiça e seja submetido a um julgamento para determinar sua responsabilidade e, eventualmente, possa receber o castigo que merecer", declarou Latorre à emissora de rádio paraguaia "Cardeal".



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