Adaptação a altitude melhora sua performance em corridas; veja como

Adaptação a altitude melhora sua performance em corridas; veja como

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Os efeitos da adaptação à altitude na melhora da performance já são estudados há muitos anos. O princípio do método é o aumento do número de glóbulos vermelhos que ocorre em função do organismo ser exposto à uma atmosfera com redução do teor de oxigênio no ar inspirado.

Quando aumenta o número de glóbulos vermelhos, aumenta expressivamente a capacidade de transporte de oxigênio pelo sangue, proporcionando um aumento da capacidade de produção de energia aeróbica pelos músculos e consequentemente uma melhora da performance em exercícios de média a longa duração. Este efeito ocorre depois de algumas semanas de exposição à altitude, que para ser efetiva precisa ultrapassar pelo menos 1800 a 2000 metros. O efeito também não se torna definitivo, retrocedendo aos valores normais de glóbulos vermelhos no final da primeira semana de retorno à baixa altitude.

A existência do efeito da altitude na melhora do desempenho estimula atletas principalmente corredores de longas distâncias, ciclistas e triatletas a procurarem centros de treinamento em locais de altitude elevada. Existe, entretanto um problema que precisa ser enfrentado nestas situações. Trata-se da dificuldade que o atleta encontra para treinar forte na altitude. Como o teor de oxigênio é reduzido, o ritmo de treino tem que ser atenuado, causando um ônus para o treinamento.

 A estratégia encontrada para enfrentar esta dificuldade, depende da localização dos centros de treinamento em situações geográficas adequadas. Os alojamentos nos quais os atletas ficam hospedados são geralmente localizados em cidades montanhosas com altitude elevada, porém a pequenas distâncias de locais para treino com baixa altitude. Assim, torna-se possível um deslocamento diário para o treinamento, sem grande prejuízo de tempo, e a permanência na altitude durante todo o restante do dia.

O propósito é viver na altitude, mas treinar no “baixo”, caracterizando o conceito que se popularizou como LIVE HIGH-TRAIN LOW. Assim, são obtidos os efeitos adaptativos da altitude pela exposição prolongada e durante o treino não existe comprometimento da intensidade, mantendo o estímulo adequado para a melhora do desempenho.

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