Advogada explica contrato de Bruno e diz que goleiro quer ser exemplo

Seu vínculo com o clube seria regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)

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O contrato do goleiro Bruno com o Poços de Caldas Futebol Clube terá duração inicial de seis meses, até fevereiro de 2020. A ideia é verificar como o goleiro e o clube se adaptam à rotina de treinamentos na cidade de Varginha, em Minas Gerais, explicou a advogada do atleta Mariana Migliorini. As informações são do MSN.

"Como o Brasil não tem colônia penal agrícola e industrial, e o regime semiaberto domiciliar demanda que o condenado trabalhe. Bruno é atleta profissional. Por isso, uma rotina de treinamentos de um clube é considerada trabalho", diz ela.

Seu vínculo com o clube seria regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Terá convênio médico e proteção contra acidentes - todos os benefícios de qualquer jogador de futebol.

O Poços de Caldas, no momento, não está vinculado à Federação Mineira de Futebol, de modo que ainda não se sabe quais campeonatos terá para disputar no próximo ano.

Segundo a advogada, Bruno teve seis propostas de trabalho de clubes de diversos estados, como Ceará, Goiás e outros de Minas Gerais. Mas optou pelo Poços de Caldas porque o time se propôs a treiná-lo em Varginha (154km da cidade sede do clube), onde ele mantém residência permanente - ao menos até que sua pena passe a ser cumprida em regime aberto.

"Assim, não temos que pedir permissão ao juiz para que ele saia da comarca de Varginha", explica.

Enquanto estiver no regime semiaberto domiciliar, Bruno tem que estar em casa todos os dias entre as 20h e as 6h do dia seguinte.

Marcela afirma que Bruno está mudado. Convertido ao Cristianismo, o atleta não quer mais saber de holofotes do futebol. Seu objetivo de vida é cumprir sua pena e cuidar de sua mulher e filha. Ele não bebe.

"Bruno quer mostrar sua história como um exemplo de recuperação", diz sua defensora. O sonho de Bruno, diz ele, é se formar na faculdade, provavelmente em Educação Física. Mas, para tanto, precisa concluir o Ensino Médio.

Mantendo-se estudante e trabalhando, a tendência é que Bruno logo passe para o regime aberto. "Ainda não há uma data definida para ele progredir de regime, mas não deve demorar", afirma Marcela.



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