Advogado de Wanderlei Silva alega que NSAC não pode punir lutador

Advogado de Wanderlei Silva alega que NSAC não pode punir lutador

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O advogado americano de Wanderlei Silva, Ross Goodman, afirmou à imprensa americana que o lutador não precisava comparecer à audiência da Comissão Atlética do Estado de Nevada (NSAC, sigla em inglês) desta quinta-feira, na qual seu caso de recusa a um exame antidoping surpresa era um dos itens na agenda. Goodman alegou que seu cliente fora dispensado da reunião após enviar requerimento para descartar a ação disciplinar contra ele, movida pela Procuradoria Geral do Estado de Nevada.

O advogado argumenta que a NSAC não tem bases para punir o ex-campeão peso-médio do Pride.Goodman revelou ao site "MMA Junkie" que a comissão dispensou Wanderlei Silva através de e-mail, que o vice-procurador geral de Nevada, Chris Eccles, disse ser parte do procedimento de resposta ao requerimento movido pelo lutador. A discussão em torno do caso foi adiada. Alguns veículos de imprensa americanos obtiveram cópias do requerimento. Nele, Goodman alega que a comissão não tem condições de punir Wanderlei Silva, porque o lutador não era licenciado por ela no momento em que "fugiu" do teste antidoping surpresa no dia 24 de maio.

O advogado alega que a comissão, em sua queixa formal contra Wand, omite parte de seus próprios estatutos, que determinam que suas regras valem apenas para lutadores licenciados em Nevada. "A NSAC tacitamente reconhece sua falta de jurisdição para disciplinar o Sr. Silva ao remover qualquer referência a 'licenciado' sob a seção de Jurisdição da Queixa 1-4. Uma revisão de outras Queixas para Ações Disciplinares consistentemente confia no status de combatentes desarmados como 'licenciado' como base jurisdicional para a autoridade da NSAC em buscar disciplina. Aqui, a NSAC não consegue curar este defeito jurisdicional ao eliminar a palavra 'licenciado' e simplesmente se referir ao Sr. Silva como 'combatente desarmado'", diz um trecho do requerimento. Goodman espera uma resposta de Eccles até o final da semana.

Wanderlei Silva será julgado por ter "fugido" de sua academia no momento em que um representante da comissão chegou ao local para coletar amostras de sangue e urina do lutador, caso ocorrido no dia 24 de maio. O brasileiro tinha duelo programado para o UFC 175, no dia 5 de julho, contra o desafeto Chael Sonnen. Após ignorar novos chamados para realizar os exames, Wand explicou à comissão que "fugiu" porque estava preocupado com a chance de os testes mostrarem a presença de diuréticos em seu organismo. Ele alegou ter feito uso da substância apenas para minimizar uma inflamação no pulso direito. Os diuréticos são classificados como substâncias proibidas porque têm a capacidade de mascarar a presença de outras substâncias ilegais no organismo de uma pessoa.



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