Ana Patrícia, Rebecca e George estreiam no torneio bianual

Ana Patrícia e Rebecca, comandadas pelo técnico Reis Castro, chegam para o primeiro Campeonato Mundial com muita moral, como cabeça de chave 4.

Ana Patrícia (esq) e Rebecca em ação durante o Circuito Mundial 2019 ( | Divulgação/FIVB
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O Brasil terá oito duplas e 16 atletas disputando a partir desta sexta (28) o Campeonato Mundial de vôlei de praia 2019, em Hamburgo (Alemanha). E entre os representantes, três farão sua primeira aparição no principal torneio da modalidade, com exceção dos Jogos Olímpicos. Ana Patrícia (MG), Rebecca (CE) e George (PB) estarão pela primeira vez na disputa e revelaram a expectativa para a estreia.

Ana Patrícia e Rebecca, comandadas pelo técnico Reis Castro, chegam para o primeiro Campeonato Mundial com muita moral, como cabeça de chave 4. Elas conquistaram dois ouros, uma prata e um bronze em etapas do Circuito Mundial em 2019. Ana Patrícia lembrou a dificuldade em conquistar uma vaga para a competição, já que existe um limite de equipes por país, e o Brasil possui dezenas de times de alto nível nos eventos internacionais.

“Estou muito feliz por estar nesta competição, minha primeira participação do Campeonato Mundial e da minha parceira também. E acredito que chegou em um momento muito bacana, que coroou tudo de bom que viemos fazendo nesta temporada. A expectativa é de fazer um bom torneio e continuar aprendendo, absorvendo experiência, que é o que mais tenho feito ao longo das últimas competições. Sei que será uma oportunidade imensa de absorver muita coisa para minha vida. O vôlei de praia brasileiro é muito forte, termos a capacidade de conseguir uma das vagas e estar aqui me deixa muito feliz, e querendo mais”, disse.

Ana e Rebecca também são apontadas como favoritas em eleição realizada pela Federação Internacional de Voleibol (Fivb) entre treinadores internacionais. A eleição contou com participação de 21 técnicos, que davam seus palpites para medalhistas de ouro, prata e bronze. As equipes recebiam três pontos por serem listadas como medalha de ouro, dois pontos para ocupar o segundo lugar e um ponto pelo bronze.

A dupla comandada pelo técnico Reis Castro recebeu 16 menções dos treinadores, cinco para serem campeãs, nove para levarem a prata e duas para o bronze, somando 35 pontos. Na segunda posição estão as também brasileiras Ágatha/Duda, com oito menções, sendo seis para medalha de ouro e duas para a prata, totalizando 22 pontos.

O paraibano George, campeão mundial Sub-19 e Sub-21, participará de seu primeiro Mundial adulto. Ele terá as dicas do parceiro André Stein, que foi campeão da edição passada ao lado de Evandro, em 2017, na Áustria. O defensor lembrou que o importante é que a dupla jogue com alegria e desfrute da oportunidade, pensando jogo a jogo.

“Estou ansioso, querendo que chegue logo a hora de entrar em quadra, mas é algo normal. É uma expectativa muito bacana. André e eu conversamos sobre o fato de ele já ter vencido, e justamente na estreia dele também, em 2017. Mas não temos pressão, vamos dar nosso máximo, procurar desfrutar do jogo, curtir o ambiente, a arena lotada. É uma competição especial, será muito bacana e tudo está bem organizado. Estamos evoluindo como dupla, vamos jogar felizes, procurar apresentar nosso melhor”, disse George.

A fase de grupos conta com 48 times em cada naipe, divididos em 12 grupos com quatro duplas. Eles jogam entre si e os primeiros e segundos avançam aos playoffs, assim como os quatro melhores terceiros colocados. Os outros oito terceiros colocados disputam uma rodada eliminatória chamada Lucky Looser, com os vencedores também avançando ao mata-mata, totalizando 32 times. A competição segue em formato eliminatório com round 1, oitavas de final, quartas de final, semifinais e disputas de bronze e ouro.

O torneio terá transmissão com jogos ao vivo e em VT nos canais SporTV, e será realizado pela primeira vez na história em Hamburgo. A Alemanha já havia sediado a competição em 2005, mas com o torneio baseado na capital Berlim.

Somando os naipes masculino e feminino, o Brasil soma 12 medalhas de ouro, nove de prata e dez de bronze nas 11 edições realizadas. Brasil contra Estados Unidos foi a final mais repetida na história, tendo acontecido em sete oportunidades. O Campeonato Mundial é o principal torneio da temporada, com uma premiação total de 1 milhão de dólares (500 mil para cada naipe) e a maior pontuação ao ranking da temporada. (Da CBV)



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