Após escândalo, Ary Graça renuncia à presidência da CBV

Dirigente envolvido em denúncias continuará à frente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB)

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Ary Graça renunciou, nesta sexta-feira, ao cargo de presidente da Confederação Brasileira de Vôlei. A decisão foi confirmada pela entidade, como anunciado pela ESPN Brasil, e surge em meio ao escândalo envolvendo pagamento de comissões em contratados de patrocínio assinados diretamente com o Banco do Brasil, divulgados pelo site da emissora desde março. Apesar disso, o dirigente continua à frente da Federação Internacional de Vôlei (FIVB).

A renúncia foi anunciada na Assembléia Ordinária da entidade realizada em João Pessoa (PB) e não teria relação direta com as denúncias recentes. De acordo com dirigentes presentes, Ary Graça já havia tomado a decisão de deixar o cargo em dezembro de 2013, e a carta entregue teria sido assinada na mesma época, no dia 20 daquele mês.

Aos 69 anos, Ary Graça deixa o cargo após 15 anos como presidente da CBV, entidade da qual estava licenciado desde setembro de 2012, quando foi eleito para presidir a FIVB. No Brasil, o cargo estava sob responsabilidade do vice, o alagoano Walter Pitombo Laranjeiras, 78 anos, que deve seguir com a responsabilidade de agir após o escândalo dos bastidores do vôlei brasileiro.

Segundo a ESPN Brasil, empresas que têm ex-dirigentes da CBV como acionistas foram privilegiadas em negócios da entidade com o Banco do Brasil, recebendo comissão por patrocínio negociado diretamente com a estatal, além de comissão sobre vendas realizadas anteriormente. Os desvios teriam chegado a R$ 25 milhões. A CBV contratou auditoria para investigar o caso e suspendeu parcerias firmadas até 2012.

"Quando assumimos, estabelecemos uma linha reta de conduta e não nos afastaremos em hipótese nenhuma", afirmou Walter Pitombo, conhecido como Toroca. A Assembleia ainda tratou de outros assuntos, como a nomeação do presidente da Federação Paranaense, Neuri Baibieri, ao cargo de superintendente geral da CBV, além de adequações à lei nacional que exige limite de reeleições a presidentes de confederações.



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